domingo, 22 de maio de 2011

OBESIDADE INFANTIL, O PROBLEMA QUE INCOMODA AVIDA TODA.


OBESIDADE INFANTIL
Quatro a cada dez crianças encontram-se obesas (acima de seu limite de peso permitido)
Fonte: Dr.Drauzio Varela -Questão de peso -dados exibidos em reportagens do fantástico-2007-TV globo.
A incidência de obesidade na infância está aumentando em todo o mundo. No Brasil também está ocorrendo um aumento marcante da obesidade infantil e, além das possíveis complicações clínicas da obesidade, com o crescente apelo estético de um padrão de beleza sempre magro, a implicação da obesidade na auto-estima infantil também tem sido um fator muito importante.A obesidade infantil prepondera no primeiro ano e após o oitavo ano de vida, é maior nas famílias de renda maior (11,3 %) do que naquelas de menor renda (5,3 %). Mas, em qualquer faixa sócio-econômica, a vida moderna tem criado condições para o desenvolvimento de obesidade em crianças, na medida em que são impedidas de saírem de casa (por causa da violência) e, desta forma, deixam de correr nas praças, andar de bicicleta e participar de outras brincadeiras de boa atividade física.Atualmente as crianças ficam muito em casa, dentro de seus quartos, sentadas ou deitadas na cama, jogam vídeo –game , navegam pela internet, assistem vídeos ou estão ligadas na TV. Pesquisas têm revelado que 26% das crianças americanas, entre 8 e 16 anos, passam 4 ou mais horas em frente à televisão diariamente. Esses estudos procuram relacionar o hábito de ver TV com a obesidade infantil. O ganho de peso acima do normal é, geralmente estimulado já nos primeiros anos de vida, pois a família, principalmente mães e avós têm, a idéia de que nenê gordinho é sinal de saúde. A obesidade deve ser prevenida tão logo a criança nasça, pois, o ganho de peso acima do esperado, aumenta o número de células gordurosas e favorece o aparecimento de obesidade no futuro. É preciso alertar para o fato de ser em torno dos dois anos e meio que se definem o número de células gordurosas de uma pessoa adulta e, normalmente, uma criança com excesso de peso possa a ter maior número de células gordurosas que uma criança com peso normal. Na fase adulta, tendo maior número de células gordurosas, essa pessoa terá maior dificuldade em se manter magro. O contrário é verdadeiro, ou seja, as pessoas que possuem menor número de células gordurosas, mesmo venham a ganhar algum peso, não serão obesas, já que possuem poucas células que armazenam gordura.É freqüente pais desejarem que o filho seja cheio de dobrinhas e bem gordinho. É freqüente também que essas crianças gordinhas percam o excesso de peso ao começarem a engatinhar e a andar. O problema começa a ficar sério quando a criança continua a ganhar peso excessivamente depois de 1 ano de idade. Aos dois ou três anos de idade, o excesso de peso antes elogiado pelos avós, ao invés de agradar, passa a incomodar pais, familiares e a própria criança. Nessa fase, as mesmas pessoas que achavam linda a criança gordinha, passam a dizer que um regimezinho agora até que seria bom.A melhor maneira de evitar a obesidade infantil é tomar alguns cuidados antes mesmo do nascimento. Pais obesos e com padrões alimentares ricos em gorduras, calorias, sal e açúcar, são fortes candidatos a ter filhos obesos.
Neste caso, o bebê deve ter uma alimentação inicial baseada exclusivamente no leite materno durante os seis primeiros meses de vida, tendo em mente que quanto mais tempo durar a amamentação, melhor. A partir do primeiro ano de vida, fase em que a criança começa a ingerir alimentos sólidos, as frutas, legumes e carnes magras devem entrar no seu cardápio diário. A primeira lição que a criança deve aprender é que o açúcar deve ser consumido em pequenas quantidades e após as refeições.Dessa forma, o aleitamento materno no primeiro ano de vida é uma das mais eficientes e principais medidas de prevenção da obesidade infantil. O aleitamento materno é tão fisiológico, no que diz respeito à compleição da criança, que o bebê que recebe leite materno e se encontra acima na curva ponderal normal, nem é considerado obeso, mas como tendo uma compleição corporal diferente e, normalmente, este excesso de peso não permanecerá. Se a criança é alimentada com fórmulas infantis e apresenta alterações para mais na curva de peso, é preciso avaliar, a quantidade de leite, a concentração de farinhas ou açúcares, a diluição, os horários e etc... Os hábitos alimentares são precocemente condicionados nas crianças por seus pais e, como atualmente há uma tendência para alimentos mais gordurosos ou calóricos, essas crianças podem desenvolver obesidade desde cedo.Como vimos acima, crianças obesas podem fazer parte dos grupos de riscos com maiores probabilidades de virem a sofrer, na idade adulta, de distúrbios tais como a hipertensão, diabetes, doenças respiratórias, transtornos coronarianos e problemas ortopédicos.Com modernos aparelhos e métodos mais sofisticados, os médico e nutricionistas pode diagnosticar o grau de obesidade e a quantidade de tecido gorduroso da criança. Detectado o problema, deve ser recomendado um tratamento completo para a obesidade, incluindo a dieta alimentar, cardápio específico, horário fixos para as refeições, atividades físicas e, principalmente, avaliação e eventual tratamento de problemas emocionais.Crianças em idade pré-escolar (de 1 a 6 anos) que apresentam apetite exagerado ou uma preocupação acentuada com alimentos merecem atenção especial pois, nesta idade, normalmente as crianças não dão muita importância à comida. O apetite começa a melhorar entre os escolares (7 anos) e, aos 8, já é possível encontrarmos a obesidade.
Na adolescência, um dos motivos para que o peso seja negligenciado é a falsa crença de que o crescimento do adolescente, por si, já resolve o problema da obesidade. De fato, o crescimento pode ser um aliado mas, algumas vezes, apesar de estar crescendo, pode haver ganho excessivo de peso.É muito importante os pais terem em mente que mais de 99 % das crianças gordinhas não apresentam nenhum distúrbio hormonal. Essa importância está no fato de todos os pais serem ávidos por um exame endocrinológico e nutricional. Apesar de o fator genético ser sumamente importante, em geral a maior causa da obesidade infantil ainda é o erro alimentar.


10 PASSOS DE COMO COMEÇAR UMA REEDUCAÇÃO ALIMENTAR.

A reeducação alimentar é muito importante para a perda de peso e associada a uma atividade física que a criança goste de fazer como: natação, andar de bicicleta, jogar futebol, caminhada entre outros.
Primeiro passo: No inicio a mãe ou avó, enfim a pessoa que cuida e prepara a alimentação da família deve se reunir com todos os membros da casa e decidir que o melhor para a criança obesa é procurar a ajuda de um nutricionista e seguir corretamente as orientações prescritas por ele.Segundo passo: fazer as compras dos alimentos que foram incluídos na dieta e procurar comprar somente o necessário e nada além disso.
Terceiro passo: aumentar o consumo de frutas, vegetais e legumes crus, evite frituras, doces, bolachas recheadas, sorvetes, chocolates, refrigerantes e lanches, principalmente, salgados fritos e salgadinhos industrializados que só contém sal e gorduras chamados de calorias vazias , porque, não nutre e só aumenta o peso.
Quarto passo: a criança tem a necessidade de ter seu dia da liberdade (o dia que ele pode comer o que quiser) então, escolha um dia na semana e libere com moderação os alimentos proibidos.
Quinto passo: a vigília deverá ser constante, não aceite chantagem emocional da criança, afinal chorar e dar birra nunca matou ninguém, sempre pense que é para o bem do seu filho.
Sexto passo: não negocie com seu filho dizendo que se ele comer uma fruta por exemplo você dará a ele um presente depois, isso atrapalha o tratamento, os psicólogos aconselham falar sempre a verdade, explique a ele que estar “ gordinho” não faz bem a saúde, nesse caso, citar exemplo de seu super – herói favorito é importante, pois, é uma alternativa que não causa problemas psicológicos nas crianças e dão bons resultados como por exemplo espinafre e o popai.
Sétimo passo: se a família estiverem obesas procure fazer regime junto com seu filho, isso ajuda a família inteira, não coma alimentos proibidos perto da criança, por exemplo, de um prato de salada a criança e os pais comem pizza, isso traumatiza a criança, nesse caso ou faça todos o mesmo regime ou coma bem longe da criança aquilo que lhe for proibido durante o tratamento.
Oitavo passo: a criança sempre vai querer parar, desistir, queixar-se, mas o apoio da família é muito importante, caso a família esteja com dificuldades de lidar com essa situação uma boa conversa com psicólogo ajuda a lidar com esta situação.
Nono passo: faça dieta como se fosse um tratamento normal pra família e pra criança, não fique repetindo constantemente que ele está de regime, isso faz com que o menor se estresse e interprete como ordem e não como uma reeducação alimentar.
Décimo passo: o tratamento é árduo, mas a família não pode desistir, nesse caso um bom diálogo, a ajuda do nutricionista, pediatra, psicólogo , endocrinologista e professor de educação física é muito importante, tanto para a criança como para os pais a aprenderem a lidar com a situação.

HORA DO LANCHE:
A maior dificuldade é saber o que dar a criança pra comer no recreio da escola, pois, longe da vigília dos pais, os baixinhos aproveitam e comem escondido.
Nesse caso, peça ao inspetor der alunos que o assegure de que, realmente, a criança vai comer o teu lanche, mas nunca repreenda, lembre-se quem deve educar e ensinar o correto são exclusivamente os pais.
Uma ótima opção de lanches são: frutas, iogurtes, vitaminas de leite com frutas, pão de queijo, sanduíche natural. .

Hora do almoço e jantar:
O obeso deve comer mais vezes ao dia em menor quantidade para não sentir fome e acelerar o metabolismo, por isso é importante que se faça ao menos seis refeições em pequenas quantidades ao dia, de duas em duas horas.
-aumentando o consumo de saladas curas, seguido de pratos quentes e de sobremesa fruta; esqueça aquele docinho.





CHÁ DA VOVÓ- FITOTERAPIA
Aloe- vera - Conhecida popularmente como Babosa.
Obs.: nunca tome medicamentos sem prescrição médica e orientação de um farmacêutico.



A babosa tem sido muito utilizada para fins terapêuticos e tratamentos em geral de pele, cabelos, e até como preventivo do câncer em pequeno estágio e inicial.
Existem aproximadamente 200 espécies de Aloe vera, e você poderá estar utilizando como nos tratamentos a seguir.
Ação laxante: tomar 01 colher de gel de babosa pela manhã diariamente (pode tomar batido no liquidificador com leite ou água)
Ação adstringente e clareadora e tira manchas da pele: pegue o seu creme hidratante comum de seu uso diário e retire metade do creme do pote e acrescente gel de babosa batido no liquidificador, sem a casca verde externa até completar o frasco, mexa bem e utilize em todo o corpo por 20 minutos antes do banho três vezes na semana. O prazo de validade é o mesmo do creme hidratante.
Creme para o cabelo com ação escurecedora e tonificante da raiz evitando quedas e inflamação do couro cabeludo , caspas e oleosidade do cabelo.:
Retire do seu xampu de uso diário aproximadamente 01 xícara de chá e acrescente em gel de babosa batido no liquidificador sem a casca verde escura externa, e lave seus cabelos normalmente .








RECEITA DO DIA:

SANDUICHE SAUDÁVEL : SUBSTITUI UMA REFEIÇÃO(ALMOÇO OU JANTAR)
02 fatias de pão de forma ou 01 pão sírio ou 01 pão francês sem miolo.
01 porção de peito de frango, ou um bife, ou um hambúrguer
Alface, tomate, cenoura ralada crua a vontade.
OBS: esse lanche é balanceado e substitui uma refeição. Mas cuidado com os acompanhamentos como maionese que é muito calórico, escolha a mostarda que é menos calórica.

SANDUICHE NATURAL:
02 fatias de pão de forma
01 colher de sopa de maionese (para acrescentar na salada)
01 fatia de presunto e 01 fatia de queijo tipo ricota ou mussarela ou 01 bife de peito de frango
Maionese de cenoura ralada crua, alface e tomate a vontade.
05 uvas passas.
Preparo:
Faça uma salada com uma colher de sopa de maionese, as verduras curas e acrescente no pão de forma com sua opção de recheio preferido.
Obs.: este lanche deve ser armazenado em geladeira imediatamente após ser feito e embalado em papel alumínio ou plástico (tipo filme) e consumido no mesmo dia.


Causas não clássicas de obesidade: flora intestinal, disruptores endócrinos e baixa ingestão de cálcio são alguns dos itens citados entre as possíveis causas de obesidade em congresso brasileiro

Em simpósio dedicado às causas não clássicas da obesidade, apresentado no 14° Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, foram discutidos o papel da flora intestinal de obesos, a baixa ingestão de cálcio, a deficiência de vitamina D e o papel dos disruptores endócrinos como possíveis causas não clássicas de obesidade.

O Dr. Mario José Abdalla Saad, professor e pesquisador da Unicamp, apresentou novos dados sobre a diferença da flora bacteriana intestinal de obesos e de indivíduos com peso normal. Há uma concentração de bactérias, que se renovam constantemente, como os firmicutes. O Dr. Saad citou um estudo com ratos, durante o qual foi realizado um transplante de flora intestinal de animais obesos em magros, o que resultou em aumento de peso. Sabe-se pouco ainda sobre a flora intestinal, a qual sofre influências genética, ambiental e da alimentação. Não se sabe ainda se a pessoa é obesa por ter essa flora intestinal, ou se apresenta tal flora por ser obesa. O fato é que já existe um tipo de flora X identificada com a obesidade.

Em seguida, o Dr. Luiz Henrique Griz, professor da Universidade do Estado de Pernambuco, comentou estudos que mostram a associação entre deficiência de vitamina D e de cálcio no aumento do risco da obesidade. Algumas análises norte-americanas identificam o baixo consumo de cálcio com o risco maior de obesidade. Segundo o endocrinologista, é necessário um estudo clínico randomizado, com controle de placebo, para comprovar melhor a relação entre baixa ingestão de cálcio e a obesidade.

O Dr. Nelson Rassi, investigador do Centro de Pesquisas Clínicas em Endocrinologia do Hospital Geral de Goiânia, mostrou dados que comprovam o efeito de substâncias largamente utilizadas pela indústria - e presente em produtos como latas de leite em pó para bebês e mamadeiras - no desenvolvimento da obesidade.

O bisfenol, presente em produtos para crianças ou em latas de refrigerante, foi apontado em pesquisas como um fator relacionado ao aumento de gordura em ratas. Testes apontam a presença do aditivo na urina de 95% de crianças e adolescentes nos Estados Unidos, citou o Dr. Rassi. Já o ftalato, composto químico proibido recentemente na fabricação de brinquedos e relacionado ao aumento da resistência à insulina, ainda é encontrado em embalagens de perfumes, por exemplo.

Análises mostram que os disruptores endócrinos podem exercer forte influência em pequenas quantidades. Quanto mais jovem a pessoa, mais fortes os efeitos no organismo. Por isso, a exposição a esse tipo de composto químico deve ser muito controlada em crianças.

Fonte: ABESO – Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica

Veja a notícia completa em:

CBOSM: Disruptores endócrinos entre as causas da obesidade

NEWS.MED.BR, 2011. Causas não clássicas de obesidade: flora intestinal, disruptores endócrinos e baixa ingestão de cálcio são alguns dos itens citados entre as possíveis causas de obesidade em congresso brasileiro. Disponível em: . Acesso em: 2 jun. 2011.
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