Em estudo financiado pelo U.S. National Institutes of Health, pesquisadores dividiram 65 pacientes em quatro grupos: um recebendo aspirina, outro usando sinvastatina, um grupo tomando ambas as medicações e o último usando placebo.
Surpreendentemente os resultados indicaram que a aspirina e a sinvastatina não mostraram evidências de benefícios clínicos na população estudada, segundo Dr. Steven Kawut, coordenador do estudo e professor de epidemiologia na University of Pennsylvania School of Medicine.
Após receberem as medicações por 6 meses, os pacientes foram avaliados para verificar o quão longe poderiam caminhar em 6 minutos. A distância tendeu a ser menor no grupo que recebeu sinvastatina. Não houve diferenças naqueles que usaram aspirina ou placebo. Estes achados não suportam a rotina de tratamento atual com estas medicações em pacientes com hipertensão arterial pulmonar.
A HAP é uma doença grave, rara e incurável. Ela causa dificuldades respiratórias progressivas, fadiga e vertigens. Pode estar ligada à insuficiência cardíaca e morte.
Os autores concluem que a aspirina e a sinvastatina devem continuar a serem usadas para as indicações clínicas habituais em pacientes com HAP, mas não devem ser administradas para tratar especificamente a hipertensão arterial pulmonar.
É importante lembrar que pesquisas apresentadas em conferências mostram resultados preliminares que precisam ser avaliados em publicações sujeitas à apreciação prévia de avaliadores capacitados.
Fonte: International Conference of American Thoracic Society, 13 a 18 de maio de 2011
NEWS.MED.BR, 2011. Aspirina e sinvastatina não oferecem benefício para a hipertensão arterial pulmonar, diz artigo apresentado na conferência internacional da American Thoracic Society. Disponível em:
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