sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

SAIBA COMO ALIVIAR-SE DA RESSACA DE FIM DE ANO

COMEU MUITA GORDURA? SE SENTE EMPACHADO ? OS GAZES FERMENTAM DECORRENTES DA INGESTÃO EM EXCESSO DE CARBOIDRATOS( AÇUCAR, MASSAS, DOCES) LOGO APARECE OS INCOMODOS.... GAZES E MAIS GAZES....

PARA ISSO RECOMEDAMOS O SUCHÁ - SUCO +N CHÁ

INGREDIENTES

1 RODELA DE GENGIBRE
1 FATIA DE ABACAXI OU 1 Laranja ou 1 limão
5 folhas de hortelã
chá de carqueja 300 ml

bata tudo no liquidificador, coe e tome na hora 4 copos ao dia frio ou gelado


para dores no estomago acrescente 2 folhas de couve com talo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

REDUZIR CONSUMO DE ALCOOL REDUZ RISCO DE CANCER

Limitar o consumo de álcool reduz o risco de câncer

O calendário social deste mês costuma ser cheio de comemorações, quase sempre regadas por bebidas alcoólicas. Beber um drinque em uma festa não significa causar danos à sua saúde, mas ingerir rotineiramente mais de um ou dois drinques por dia pode aumentar o seu risco de câncer.

O consumo de álcool está ligado a um maior risco de tumores da boca e garganta, câncer de fígado, câncer de cólon e de mama. É por isso que a American Cancer Society recomenda limitar o álcool a não mais de um drinque por dia para mulheres e dois drinques ao dia para os homens.

Câncer de Mama

As pesquisas mostram que as mulheres que ingerem dois a cinco drinques de bebidas alcoólicas ao dia têm risco mais alto para câncer de mama, quando comparadas àquelas que tomam um drinque por dia ou às que não fazem uso de álcool. Em estudo publicado recentemente pelo Journal of the American Medical Association, em novembro, os pesquisadores encontraram evidências que ligam níveis ainda mais baixos de consumo de álcool a um aumento no risco de câncer de mama - três a seis copos de vinho por semana já aumentam ligeiramente este risco.

Não está claro como ou porquê o álcool eleva o risco, nem o motivo pelo qual as mulheres são mais susceptíveis do que os homens, mas sabe-se que limitar o consumo é especialmente importante para mulheres que têm outros fatores de risco para este tumor, como história de câncer de mama na família.

Câncer de cólon

O câncer de cólon foi associado ao uso intenso de álcool. Pelo menos alguns deles podem ser devido ao fato de que os usuários de álcool tendem a ter baixos níveis de ácido fólico no organismo. O uso de álcool deve ser limitado a não mais de dois drinques por dia para homens e um por dia para mulheres.

Câncer de fígado

O abuso de álcool é uma das principais causas de cirrose, uma doença em que as células danificadas do fígado são substituídas por tecido cicatricial. A cirrose está relacionada com um risco aumentado de câncer de fígado. Em um estudo recente, um número significativo de casos deste tumor foram associados com história pregressa de ingestão excessiva de álcool.

Câncer de boca e de garganta

O consumo de álcool aumenta o risco de desenvolver câncer de boca e de garganta. O risco sobe ainda mais para as pessoas que também fumam. Cerca de sete em cada 10 pacientes com câncer de boca são consumidores pesados de álcool.

Segundo alguns estudos, o risco destes tipos de tumores em pessoas que bebem em excesso e também fumam pode ser até 100 vezes maior do que o risco em pessoas que não fumam ou não bebem.

Além do risco aumentado para desenvolver tumores malignos, o consumo exagerado de álcool pode levar a outras consequências danosas para o organismo como problemas hepáticos, pancreatite, hipertensão arterial (pressão alta), distúrbios psicológicos, etc.

ABC.MED.BR, 2011. Limitar o consumo de álcool reduz o risco de câncer. Disponível em: . Acesso em: 22 dez. 2011.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

RANITIDINA PODE CAUSAR INFECÇÃO E MORTE EM RECÉM-NASCIDOS

Ranitidina associada a risco de infecção e morte em recém-nascidos prematuros, de acordo com artigo do Pediatrics

Os recém-nascidos que apresentam muito baixo peso ao nascer e usam ranitidina (uma terapia para úlceras de estresse e doença do refluxo gastroesofágico - DRGE) têm cerca de seis vezes mais chances de morrer do que os recém-nascidos em situações semelhantes que não receberam a medicação, de acordo com os resultados de um novo estudo publicado pelo periódico Pediatrics.

O ácido gástrico mata agentes patogênicos e, por inibir a sua secreção, a ranitidina aumenta o risco de infecção, dizem os pesquisadores.

"A ranitidina deve ser administrada com cuidado em prematuros por causa do risco de doenças infecciosas graves, como a enterocolite necrosante, podendo levar a desfechos fatais", concluíram pesquisadores de nove centros de saúde na Itália, liderado por Gianluca Terrin, PhD, do Department of Women's Health and Territorial Medicine da Universidade La Sapienza, Roma, Itália.

O Food and Drug Administration não aprovou a ranitidina para uso em recém-nascidos prematuros, mas o uso desta medicação nesta população está aumentando.

A presente pesquisa multicêntrica e prospectiva é a primeira sobre morbidade e mortalidade associada à ranitidina em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer.

Para testar a segurança deste medicamento, os pesquisadores avaliaram 274 recém-nascidos com peso de nascimento variando entre 401 e 1500 gramas ou em idade gestacional entre 24 e 32 semanas, em quatro unidades de terapia intensiva neonatal italianas.

Quarenta e duas destas crianças receberam ranitidina para evitar úlceras de estresse induzido por doença. Outras 49 receberam a medicação por suspeita de DRGE. Os restantes 183 recém-nascidos não receberam ranitidina.

As duas populações não diferiram significativamente em suas características demográficas e clínicas. Além disso, as análises multivariadas mostraram que a prescrição de ranitidina por médicos não foi afetada pela idade gestacional dos bebês, peso ao nascimento, sexo, índice de Apgar, acesso vascular central ou ventilação mecânica.

Trinta e quatro bebês que receberam ranitidina desenvolveram infecções (37,4%), enquanto que 28 dos não expostos à ranitidina desenvolveram infecções, uma diferença significativa (P <0,001). Sepse foi a infecção mais comum, afetando 25,3% dos bebês que receberam ranitidina em comparação com 8,7% das crianças que não receberam a droga. Pneumonia (4,4% vs 0,5%) e infecção do trato urinário (7,7% vs 0,5%) compunham o restante das infecções, embora essas diferenças não alcançaram significância estatística. A duração do tratamento com ranitidina não afetou o risco de infecção. Os bebês que receberam ranitidina sofreram enterocolite necrosante a uma taxa de 9,8% vs 1,6% em relação aos que não receberam o medicamento (P = 0,003). Crianças que receberam ranitidina ficaram internados em média 52 dias no hospital, comparados a 36 dias para as crianças que não receberam a medicação (P = 0,001). Finalmente, 9,9% dos bebês que receberam ranitidina morreram vs 1,6% daqueles que não receberam a ranitidina (P = 0,003). "Os resultados deste estudo sugerem que a ranitidina deve ser administrado somente após uma consideração cuidadosa da relação risco-benefício", concluem o Dr. Terrin e seus colegas. Estudos adicionais são necessários para investigar as razões para o aumento dos riscos associados à ranitidina. Embora pareça que a droga mude o ambiente gástrico favorecendo o crescimento de patógenos, tais como Escherichia coli e Klebsiella pneumonia, sendo que ambos foram documentados neste estudo, a medicação pode também suprimir as defesas imunológicas, incluindo a produção de citocinas inflamatórias e interromper o equilíbrio Th1-Th2, segundo especulam os pesquisadores. Fonte: Pediatrics, publicação online de 12 de dezembro de 2011 NEWS.MED.BR, 2011. Ranitidina associada a risco de infecção e morte em recém-nascidos prematuros, de acordo com artigo do Pediatrics. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2011.

domingo, 11 de dezembro de 2011

LÚPUS

Índice
O que é lúpus?.............................................. 2
Quem tem lúpus?......................................... 2
O que causa o lúpus?.................................... 3
Quais são os sintomas da doença?............... 4
Como o diagnóstico é feito?......................... 7
Como se trata o lúpus?................................. 8
Que outros cuidados as pessoas
com lúpus devem ter?.................................. 9
Quanto tempo dura o tratamento?..............11
Quem tem lúpus pode engravidar?.............13
Verdades e mentiras sobre o lúpus.............15
3
1. O que é lúpus?
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou
apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica
de origem autoimune, cujos sintomas podem
surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva
(em meses) ou mais rapidamente (em
semanas) e variam com fases de atividade e de
remissão. São reconhecidos 2 tipos principais de
lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com
manchas na pele (geralmente avermelhadas ou
eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso),
principalmente nas áreas que ficam expostas à
luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e
nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais
órgãos internos são acometidos. Por ser uma doença
do sistema imunológico, que é responsável
pela produção de anticorpos e organização dos
mecanismos de inflamação em todos os órgãos,
quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes
tipos sintomas em vários locais do corpo. Alguns
sintomas são gerais como a febre, emagrecimento,
perda de apetite, fraqueza e desânimo.
Outros, específicos de cada órgão como dor nas
juntas, manchas na pele, inflamação da pleura,
hipertensão e/ou problemas nos rins.
2. Quem tem lúpus?
O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer
idade, raça e sexo, porém as mulheres são
muito mais acometidas. Ocorre principalmente
entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais

5
pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações
clínicas (sintomas) específicas e
muito pessoais.
4. Quais são os sintomas
da doença?
Os sintomas do LES são diversos e tipicamente
variam em intensidade de acordo com a
fase de atividade ou remissão da doença. É muito
comum que a pessoa apresente manifestações
gerais como cansaço, desânimo, febre baixa
(mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e
perda de apetite. As manifestações podem ocorrer
devido a inflamação na pele, articulações
(juntas), rins, nervos, cérebro e membranas que
recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).
Outras manifestações podem ocorrer
devido a diminuição das células do sangue (glóbulos
vermelhos e brancos), devido a anticorpos
contra essas células. Esses sintomas podem surgir
isoladamente, ou em conjunto e podem ocorrer
ao mesmo tempo ou de forma sequencial.
Crianças, adolescentes ou mesmo adultos podem
apresentar inchação dos gânglios (ínguas),
que geralmente é acompanhada por febre e pode
ser confundida com os sintomas de infecções
como a rubéola ou mononucleose.
As manifestações clínicas mais
frequentes são:
a) Lesões de pele: ocorrem em cerca de
80% dos casos, ao longo da evolução da doen6
ça. As lesões mais características são manchas
avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do
nariz, denominadas lesões em asa de borboleta
(a distribuição no rosto lembra uma borboleta)
e que não deixam cicatriz. As lesões discóides,
que também ocorrem mais frequentemente em
áreas expostas à luz, são bem delimitadas e podem
deixar cicatrizes com atrofia e alterações
na cor da pele. Na pele também pode ocorrer
vasculite (inflamação de pequenos vasos), causando
manchas vermelhas ou vinhosas, dolorosas
em pontas dos dedos das mãos ou dos
pés. Outra manifestação muito característica
no LES é o que se chama de fotossensibilidade,
que nada mais é do que o desenvolvimento de
uma sensibilidade desproporcional à luz solar.
Neste caso, com apenas um pouco de exposição
à claridade ou ao sol, podem surgir tanto manchas
na pele como sintomas gerais (cansaço)
ou febre. A queda de cabelos é muito frequente
mas ocorre tipicamente nas fases de atividade
da doença e na maioria das pessoas, o cabelo
volta a crescer normalmente com o tratamento.
b) Articulares: a dor com ou sem inchaço
nas juntas ocorre, em algum momento, em
mais de 90% das pessoas com LES e envolve
principalmente as juntas das mãos, punhos, joelhos
e pés. A artrite (inflamação das juntas)
tende a ser bastante dolorosa e ocorrer de forma
intermitente, com períodos de melhora e
piora. Às vezes também surgem tendinites.
c) A inflamação das membranas que recobrem
o pulmão (pleuris) e coração (pericardite)
são relativamente comuns, podendo ser leves e
7
assintomáticas, ou, se manifestar como dor no
peito. Caracteristicamente no caso da pleuris, a
dor ocorre ao respirar, podendo causar também
tosse seca e falta de ar. Na pericardite, além da
dor no peito, pode haver palpitações e falta de ar.
d) Inflamação nos rins (nefrite): é uma
das que mais preocupam e ocorre em cerca de
50% das pessoas com LES. No início pode não
haver qualquer sintoma, apenas alterações nos
exames de sangue e/ou urina. Nas formas mais
graves, surge pressão alta, inchaço nas pernas,
a urina fica espumosa, podendo haver diminuição
da quantidade de urina. Quando não tratada
rapidamente e adequadamente o rim deixa
de funcionar (insuficiência renal) e o paciente
pode precisar fazer diálise ou transplante renal.
e) Alterações neuro-psiquiátricas: essas
manifestações são menos frequentes, mas podem
causar convulsões, alterações de humor ou comportamento
(psicoses), depressão e alterações dos
nervos periféricos e da medula espinhal.
f) Sangue: as alterações nas células do
sangue são devido aos anticorpos contra estas
células, causando sua destruição. Assim,
se os anticorpos forem contra os glóbulos vermelhos
(hemácias) vão causar anemia, contra
os glóbulos brancos vai causar diminuição de
células brancas (leucopenia ou linfopenia) e
se forem contra as plaquetas causarão diminuição
de plaquetas (plaquetopenia). Os sintomas
causados pelas alterações nas células
do sangue são muito variáveis. A anemia pode
causar palidez da pele e mucosas e cansaço
e a plaquetopenia poderá causar aumento do
8
sangramento menstrual, hematomas e sangramento
gengival. Geralmente a diminuição dos
glóbulos brancos é assintomática.
5. Como o diagnóstico
é feito?
O diagnóstico é feito através do reconhecimento
pelo médico de um ou mais dos sintomas
acima. Ao mesmo tempo, como algumas
alterações nos exames de sangue e urina são
muito características, eles também são habitualmente
utilizados para a definição final
do diagnóstico. Exames comuns de sangue e
urina são úteis não só para o diagnóstico da
doença, mas também são muito importantes
para definir se há atividade do LES. Embora
não exista um exame que seja exclusivo do
LES (100% específico), a presença do exame
chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear),
principalmente com títulos elevados, em
uma pessoa com sinais e sintomas característicos
de LES, permite o diagnóstico com
muita certeza. Outros testes laboratoriais
como os anticorpos anti-Sm e anti-DNA são
muito específicos, mas ocorrem em apenas
40% a 50% das pessoas com LES. Ao mesmo
tempo, alguns exames de sangue e/ou de
urina podem ser solicitados para auxiliar não
no diagnóstico do LES, mas para identificar
se há ou não sinais de atividade da doença.
Existem critérios desenvolvidos pelo Colégio
Americano de Reumatologia, que podem ser
9
úteis para auxiliar no diagnóstico do LES,
mas não é obrigatório que a pessoa com LES
seja enquadrada nesses critérios para que o
diagnóstico de LES seja feito e que o tratamento
seja iniciado.
6. Como se trata o lúpus?
O tratamento da pessoa com LES depende
do tipo de manifestação apresentada e deve portanto,
ser individualizado. Dessa forma a pessoa
com LES pode necessitar de um, dois ou mais
medicamentos em uma fase (ativa da doença) e,
poucos ou nenhum medicamento em outras fases
(não ativas ou em remissão). Ao mesmo tempo,
o tratamento sempre inclui remédios para
regular as alterações imunológicas do LES e
de medicamentos gerais para regular alterações
que a pessoa apresente em consequência da inflamação
causada pelo LES, como hipertensão,
inchaço nas pernas, febre, dor etc.
Os medicamentos que agem na modulação
do sistema imunológico no LES incluem
os corticóides (cortisona), os antimaláricos e os
imunossupressores, em especial a azatioprina,
ciclofosfamida e micofenolato de mofetil. É necessário
enfatizar a importância do uso dos fotoprotetores
que devem ser aplicados diariamente
em todas as áreas expostas à claridade. O produto
deve ser reaplicado, ao longo do dia, para
assegurar o seu efeito protetor. Em alguns casos
podem ser usados cremes com corticosteróides
ou com tacrolimus aplicados nas lesões de pele.
10
Os sintomas mais leves podem ser tratados
com analgésicos, anti-inflamatórios e/ou doses
baixas dos corticóides (prednisona - 5 a 20 mg/
dia). Na vigência de manifestações mais graves
do LES, as doses dos corticóides podem ser
bem mais elevadas (prednisona - 60 a 80 mg/
dia). Geralmente, quando há envolvimento dos
rins, do sistema nervoso, pulmões ou vasculite
é necessário o emprego dos imunossupressores
em doses variáveis de acordo com a gravidade
do acometimento. Um aspecto importante no
uso desses medicamentos é a atenção necessária
quanto ao risco aumentado de infecções, já
que eles diminuem a capacidade do indivíduo
de defender-se contra infecções, incluindo a tuberculose.
Em pacientes com LES grave, com
rápida evolução, pode-se utilizar altas doses de
glicocorticóide por via endovenosa.
O uso da cloroquina (ou hidroxicloroquina)
está indicado tanto para as formas mais leves
quanto nas mais graves e deve ser mantido mesmo
que a doença esteja sob controle (remissão),
pois auxiliam na manutenção do controle do LES.
7. Que outros cuidados
as pessoas com lúpus
devem ter?
Além do tratamento com remédios, as pessoas
com LES devem ter cuidado especiais com
a saúde incluindo atenção com a alimentação,
repouso adequado, evitar condições que provoquem
estresse e atenção rigorosa com medidas
11
de higiene (pelo risco potencial de infecções).
Idealmente deve-se evitar alimentos ricos em
gorduras e o álcool (mas o uso de bebidas alcoólicas
em pequena quantidade não interfere
especificamente com a doença). Quem está
utilizando anticoagulantes por ter apresentado
trombose (muitas vezes relacionada à síndrome
antifosfolipídeo associada ao LES), deve
ter um cuidado especial que é a manutenção
de uma dieta “monótona”, ou seja, parecida em
qualidade e quantidade todos os dias, para que
seja possível um controle adequado da anticoagulação.
Pessoas com hipertensão ou problemas
nos rins, devem diminuir a quantidade de
sal na dieta e as com glicose elevada, devem
restringir o consumo de açúcar e alimentos ricos
em carboidratos (massas, farinhas e pães).
Outra medida de ordem geral é evitar (ou
suspender se estiver em uso) os anticoncepcionais
com estrogênio e o cigarro (tabagismo),
ambas condições claramente relacionadas à
piora dos sintomas do LES. Pessoas com LES,
independentemente de apresentarem ou não
manchas na pele, devem adotar medidas de
proteção contra a irradiação solar, evitando ao
máximo expor-se à “claridade”, além de evitar
a “luz do sol” diretamente na pele, pois além de
provocarem lesões cutâneas, também podem
causar agravamento da inflamação em órgãos
internos como os rins. Outra medida muito importante
é a manutenção de uma atividade física
regular, preferencialmente aeróbia que ajuda
não só para o controle da pressão e da glicose
no sangue, mas também contribui para melhorar
a qualidade dos ossos, evitando a osteopo12
rose e melhorando o sistema imunológico.
O objetivo geral dos cuidados com a saúde
(incluindo os medicamentos) para as pessoas
com LES é permitir o controle da atividade
inflamatória da doença e minimizar os efeitos
colaterais dos medicamentos. De uma forma
geral, quando o tratamento é feito de forma
adequada, incluindo o uso correto dos medicamentos
em suas doses e horários, com a
realização dos exames necessários nas épocas
certas, comparecimento às consultas nos períodos
recomendados e os cuidados gerais acima
descritos, é possível obter um bom controle
da doença e melhorar de forma significativa a
qualidade de vida das pessoas com LES.
8. Quanto tempo dura
o tratamento?
O lúpus é uma doença crônica, assim como
também o são a hipertensão, diabetes, várias
doenças intestinais, alergias e outras doenças
reumatológicas. Todas as pessoas que têm essas
doenças necessitam de um acompanhamento
prolongado, mas isso não quer dizer que a
doença vai estar sempre causando sintomas, ou
impedindo a pessoa de viver sua vida, trabalhar
fora ou cuidar dos filhos e da casa, pois
a evolução natural do lúpus, se caracteriza por
períodos de maior e menor “atividade” (com
quantidade maior ou menor de sintomas). Ao
mesmo tempo, o uso regular dos medicamentos
auxilia na manutenção da doença sob controle
13
e, o uso irregular dos corticóides, antimaláricos
(difosfato de cloroquina ou hidroxicloroquina),
azatioprina e micofenolato mofetil favorece a
reativação da doença.
Quando a pessoa com lúpus, não aceita
a existência da doença e não se conscientiza
que são necessárias algumas mudanças no dia
a dia, as coisas ficam bem mais difíceis, pois
quem tem LES, deve manter um acompanhamento
médico para sempre.
Algumas medidas são para a vida toda
como proteção solar (chapéus, sombrinhas,
etc., além dos cremes fotoprotetores já citados),
não fumar, exercícios físicos regulares, controle
alimentar, não faltar às consultas, realizar
exames com a periodicidade recomendada e
seguir as orientações e sempre retirar suas dúvidas
com seu médico reumatologista.
Quanto ao uso dos remédios, isto varia de
acordo com a fase da doença. O reumatologista,
que é o médico especialista para o tratamento
do LES, sempre vai tentar empregar os medicamentos
nas menores doses possíveis, pelo
menor tempo possível, mas a decisão quanto a
que doses utilizar em cada momento, depende
de uma avaliação especializada que é feita durante
a consulta. Portanto, as doses prescritas
não devem ser modificadas para que não haja
retardo na melhora programada, mesmo que
a pessoa esteja se sentindo bem a acredite que
daria para reduzir os remédios. Antes de qualquer
mudança na dose de qualquer medicamento,
a pessoa com LES sempre deve conversar
com o seu reumatologista.
As consultas geralmente são marcadas
14
a cada 3 a 6 meses, no entanto, nos casos de
doença em atividade, podem ser necessários
retornos mais freqüentes, como semanal e, se
necessário até mesmo com internação hospitalar
(condição que não é necessária para a maioria
das pessoas com LES).
9. Quem tem lúpus
pode engravidar?
Durante muito tempo os médicos acreditaram
que quem tinha lúpus não poderia jamais
engravidar. No entanto, já há cerca de 20 anos,
sabe – se que a gravidez não está proibida para
as mulheres com lúpus, mas que ela deve ser
programada. O ideal é que a pessoa com LES
só engravide com a doença totalmente sob controle
por pelo menos 6 meses, portanto antes de
pensar em engravidar, converse com seu reumatologista,
já que alguns medicamentos usados
no tratamento do LES devem ser suspensos
antes da gravidez. A cloroquina por outro lado,
pode e deve ser mantida durante a gestação.
Normalmente as pessoas com lúpus vão
ter crianças normais. Por outro lado, sabemos
que existe uma pequena chance de ocorrer um
abortamento, ou do bebê nascer prematuro ou
com baixo peso. Ao mesmo tempo, as pessoas
que têm hipertensão (por qualquer razão e
não só pelo LES), têm mais chances de desenvolver
pré-eclâmpsia que é uma complicação
grave da gestação. As mulheres com LES que
também têm a síndrome antifosfolipídeo (ou
15
apenas os anticorpos antifosfolipídeos), têm
mais chance de perda do bebê e podem necessitar
usar anticoagulantes (injeções de heparina
ou warfarina) durante toda a gravidez.
Uma situação especial que pode ocorrer durante
a gravidez em pessoas com LES (e também
sem LES) é o desenvolvimento de um bloqueio
cardíaco, que determina batidas mais lentas do
coração do bebê. Hoje em dia, já se sabe que
esse tipo de problema está relacionado à presença
de um anticorpo no sangue da mãe (anti
Ro), que passa pela placenta e afeta o coração do
bebê. Apesar disso, a grande maioria dos bebês
filhos de mulheres com esse anticorpo, não tem
nenhum problema. Esse mesmo anticorpo também
pode causar uma situação chamada lúpus
neo-natal, na qual o bebê nasce ou desenvolve
manchas parecidas com as de quem tem lúpus.
No entanto essas manchas são temporárias e a
criança não desenvolve lúpus propriamente dito.
Do ponto de vista genético, as chances de
uma mulher com LES, ter um filho que também
desenvolve LES, são muito pequenas. Mas atualmente,
já sabemos que pessoas que têm um
familiar com LES, têm mais chance de também
desenvolver LES.
Ainda em relação à gravidez, alguns remédios
podem ser usados durante toda a gestação,
outros (como a maioria dos imunossupressores
e alguns para hipertensão), devem ser evitados.
Portanto, a gravidez de uma mulher com LES,
sempre deve ser planejada e sempre deve ser
considerada uma gestação de alto risco, para
que medidas mais rigorosas de acompanhamento
possam ser instituídas. O acompanha16
mento pré-natal deve ser iniciado no primeiro
momento que a pessoa com LES saiba que está
grávida e também é essencial a manutenção do
acompanhamento no pós-parto, incluindo programação
dos medicamentos que podem ser
usados durante a amamentação. Ainda que a
gestação em quem tem LES seja considerada
sempre de alto risco, se todos os cuidados forem
tomados, a grande maioria das gestações é
tranquila e bem sucedida.
10. Verdades e mentiras
sobre o lúpus.
Estresse emocional causa lúpus? Não.
Emoções negativas como a perda de um parente
próximo ou uma separação, podem desencadear
os sintomas iniciais da doença ou provocar uma
reativação. Esses fatores não são a causa, mas
contribuem para sua exacerbação (reativação).
Quem tem LES tem mais chance de ter
uma infecção? Como sabemos, o lúpus é uma
doença que interfere com o sistema imunológico,
que é o nosso sistema de defesa contra as
infecções de uma forma geral. Este desequilibrio
facilita um pouco o aparecimento de infecções.
Por outro lado, na maioria das vezes,
as infecções nas pessoas com LES, são facilitadas
pelo uso de alguns medicamentos (corticóides
e imunossupressores) que ao inibirem
a produção excessiva de anticorpos, inibem
17
alguns dos mecanismos naturais de defesa do
nosso organismo.
O lúpus tem cura? O LES é uma doença
crônica que passa por períodos de atividade e
períodos de remissão. Logo nessas fases (remissão),
a pessoa pode ficar totalmente bem,
sem qualquer sintoma, mas isso não significa
que o distúrbio imunológico que “causou”
o LES, foi corrigido definitivamente. Logo, o
ideal é que consideremos o LES como uma doença
crônica, que pode ficar sem sintomas mas,
que sempre vai necessitar um acompanhamento
médico contínuo.
Há algum problema de usar remédios
para outras doenças já usando os medicamentos
para lúpus? Possivelmente sim. A
única forma de saber é discutindo com o seu
reumatologista a receita toda. Embora ocorra
raramente, alguns remédios para tratamento da
hipertensão, alguns antibióticos, remédios para
o colesterol e mesmo alguns para tratamento
de infecções por fungos, podem provocar sintomas
semelhantes aos do lúpus ou interferir
com os do lúpus.
Os remédios para o lúpus sempre deixam
a pessoa inchada? Não. No entanto os corticóides
quando em doses altas, para as fases mais
ativas e graves da doença, podem deixar a pessoa
inchada. Outro aspecto é que os corticóides
aumentam o apetite. Logo, quando for necessário
o uso de doses altas desses medicamentos, é
necessário controlar a dieta e manter uma ativi18
dade física regular. O seu reumatologista sempre
tentará usar a menor dose possível e essa tende
a ser bem baixa após o controle da fase ativa da
doença e, as doses baixas de corticóide causam
pouca ou nenhuma inchação.
O lúpus pode causar trombose? Não. No
entanto a síndrome antifosfolipídeo que pode
estar presente em associação com o LES em
algumas pessoas, causa tromboses.
Quem tem LES pode se aposentar por
doença? Não. A maioria das pessoas com LES
pode ter uma vida produtiva cuidando da casa,
trabalhando fora, estudando etc. No entanto,
algumas pessoas têm uma evolução mais complicada
e perdem a capacidade produtiva. Nesses
casos isolados, que ocorrem com quem tem
lúpus e também com quem tem outras doenças,
pode haver indicação de algum benefício da
previdência social.
É possível a pessoa ter duas doenças autoimunes
juntas? Sim. A pessoa que tem uma
doença autoimune tem na verdade, um distúrbio
do seu sistema imunológico que favorece o desenvolvimento
de uma ou mais doenças imunológicas.
A síndrome antifosfolipídeo é uma doença
que se associa em muitos pacientes com LES.
Outras doenças podem ter os mesmos
sintomas de LES? Sim. Os sintomas do lúpus
não são exatamente exclusivos. Pessoas que tem
hanseníase, hepatite C, rubéola ou outras doenças
autoimunes podem desenvolver sintomas
19
muito parecidos e podem também ter o exame
de FAN positivo sem que tenham lúpus.
Quem tem LES tem mais problemas de
coração ou de câncer? Sim. À semelhança de
várias outras doenças inflamatórias, pessoas com
LES tendem a ter mais doenças cardiovasculares.
A hipertensão, o colesterol elevado e a insuficiência
renal, todas condições que são mais freqüentes
em quem tem LES, contribuem significativamente
para a maior freqüência das doenças do
coração e por isso merecem atenção especial durante
o cuidado com o LES de uma forma geral.
Por outro lado, o risco de câncer é praticamente o
mesmo da população em geral (apesar desse risco
ser discretamente maior) e por isso, pessoas
LES também devem atentar para as medidas de
prevenção, que incluem principalmente cuidados
quanto ao câncer de mama e do colo do útero.
A pessoa pode ter o exame de FAN positivo
e mesmo assim não ter LES? Sim. Algumas
doenças e mesmo pessoas sem doença
alguma, e também parentes de pessoas com
doenças autoimunes podem ter FAN positivo e
nunca desenvolverem LES. Cabe ressaltar que
na maioria das vezes os títulos desse exame
(FAN) tendem a ser baixos e que títulos altos
do FAN (dependendo do padrão encontrado),
mesmo que a pessoa não tenha sintomas de lúpus,
requerem observação a longo prazo (sem
que seja necessário usar nenhum remédio).
E se a pessoa tiver os sintomas de LES e
o exame de FAN for negativo, a pessoa pode
20
ainda assim ter LES? Sim. Mas espera-se que
todas as pessoas portadoras de LES apresentem,
ao longo de sua evolução, o exame do FAN
positivo.
Quem tem LES pode tomar vacinas?
Sim. Algumas vacinas devem ser usadas por
quem tem LES porque aumentam as defesas e
dentre essas as mais importantes são as contra
a pneumonia pneumocócica e as contra o vírus
da gripe além das geralmente indicadas no Programa
Nacional de Imunizações do Ministério
da Saúde. Se a pessoa com LES estiver usando
imunossupressores, incluindo os corticóides,
não deve receber as vacinas com vírus vivos
atenuados como as da febre amarela, varicela,
rotavírus e Sabin.
Quando o tempo está nublado, também
é necessário proteger-se com fotoprotetor?
Sim. A maioria das pessoas com lúpus tem sensibilidade
ao sol, e essa sensibilidade não é só à
luz direta do sol, mas à claridade. Logo, mesmo
nos dias nublados e na sombra de uma forma
geral, é necessário usar fotoprotetor e preferencialmente
cobrir-se com uma blusa fina.
Existem produtos “naturais” ou vacinas
que melhorem a imunidade? Não. A melhor
atitude para melhorar a imunidade é manter
uma vida saudável, incluindo uma dieta balanceada,
sem álcool, cigarro ou excessos dietéticos.
Não existem produtos que melhorem a
imunidade e alguns podem mesmo prejudicar
a sistema imunológico.
21
As informações contidas nesta cartilha
são gerais e não representam obrigatoriamente
todos os espectros clínicos
possíveis de serem encontrados em pessoas
com lúpus.
Em caso de dúvidas, converse com o seu
reumatologista.
Se você desejar, entre em contato com a
Sociedade Brasileira de Reumatologia,
no portal www.reumatologia.org.br ou
através do endereço eletrônico da SBR:
contato@reumatologia.com.br.
O portal da SBR também contém um
link (ícone) para acesso a referências sobre
os reumatologistas em cada um dos
estados do Brasil: clique em “procure
um reumatologista”.

fonte: sociedade brasileira de reumatologia

domingo, 4 de dezembro de 2011

As Principais Causas do Estresse

1. Baixa Resistência à Frustração
Característica do indivíduo que se aborrece facilmente.
2. Ameaças Constantes
Pessoas que se sentem intimidadas, gerando atitudes de recuo, de afastamento.
3. Competitividade
Pretender uma coisa simultaneamente com outra pessoa.
4. Falta de Tempo para Si Mesmo
Trata-se do indivíduo que não consegue se organizar, se programar, para que o seu tempo seja bem administrado.
5. Ansiedade Constante
Quando o indivíduo apresenta um comportamento aflitivo ligado a uma sensação constante de perigo.
6. Baixa Auto-Estima
Pessoas que não se gostam, não se valorizam.
Conseqüências do Estresse
Os distúrbios causados pelo estresse, devido a um desgaste emocional, podem trazer conseqüências graves para o indivíduo, se ele uma vez consciente das alterações ocorridas no seu organismo, não tomar iniciativa para controlar os agentes estressores.
Dependendo da predisposição orgânica do indivíduo, o estresse pode causar desde transtornos psicológicos - falta de vontade de fazer as
coisas, ansiedade, etc. - até manifestações físicas mais sérias como úlceras, infarto, câncer e mesmo manifestações mentais como tentativa de suicídio.
À medida que a pessoa torna-se emocionalmente frágil, suas defesas orgânicas diminuem, deixando-a mais vulnerável aos diversos tipos de doenças.
Pressões
Um fato indiscutível é que o acúmulo de pressões afeta o sistema de imunidade da pessoa, diminuindo sua resistência de uma maneira que a torna propensa e mais suscetível a doenças específicas. As mudanças na vida de uma pessoa, positivas ou negativas - mesmo uma promoção desejada, por exemplo - causa estresse. Num estudo publicado no Internacional Journal of Psychosomatics, em 1990, foram identificadas as conseqüências fisiológicas do estresse profissional em três áreas: manifestações cardiovasculares (incluindo arritmias, taquicardia e hipertensão); mudanças biológicas (níveis anormais de ácido úrico, açúcar no sangue, substâncias esteróides e hormônios, especialmente cortisol, colesterol e catecolamina) e problemas intestinais (principalmente úlcera péptica).
Além das implicações fisiológicas, os problemas emocionais incluem alcoolismo, tabagismo, o uso de drogas, ansiedade, depressão e doenças psicóticas, só para citar alguns. Os riscos de acidente no trabalho também aumentam.
As reações fisiológicas e psicológicas estão relacionadas a fatores econômicos e sociais, como conflito com superiores e subordinados, pouca satisfação no trabalho, falta de perspectiva de promoção e rotatividade dos empregados. É certo que num momento de incertezas nacionais, o desgaste é ainda maior.

Efeitos psicológicos do estresse
1 - Ansiedade generalizada
Todas as pessoas têm momentos de ansiedade em alguns momentos do seu dia. Esta é uma resposta normal a uma situação de estresse. Funciona como um sistema de alarme para ajudar o indivíduo a concentrar-se na causa e elaborá-la. A ansiedade torna-se um problema quando fica intensa, persistente e assume existência própria interferindo no trabalho e na vida pessoal.
Muitas pessoas sofrem de ansiedade generalizada, ou seja, uma ansiedade que não se dá em momentos específicos, mas é constante. Os sintomas em geral incluem preocupação, dificuldade de concentração e inquietação. As sensações físicas incluem aceleração cardíaca, tontura, dor de cabeça, formigamento, suor nas mãos e pés e dores musculares nos ombros, costas e pescoço.
2 - Preocupação
A preocupação é algo saudável ao ser humano, pois quem não se preocupa não consegue antecipar situações de perigo ou preparar-se adequadamente para um desafio. O segredo é determinar o que é razoável. Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É totalmente inútil quando funciona como um pião: gira em torno do eixo sem chegar a lugar algum.
A solução é canalizar suas preocupações para que não desperdice sua energia.
3 - Raiva
A raiva é identificada por estudiosos como um problema emocional e pode provocar doenças de nível físico e mental. A raiva causa uma constante atividade em excesso do sistema nervoso e cardiovascular.
A pessoa deve se condicionar ao autocontrole. Através dele, a pessoa não se deixa manipular pela raiva, diluindo o excesso de energia negativa causadora da raiva.
Faça exercícios físicos ou tarefas que exijam esforço físico para liberar a tensão causadora da raiva.


COMO SE LIVRAR DO ESTRESSE?

HABITOS ALIMENTARES: MUDE SEUS HÁBITOS
Coma mais: castanhas, queijos, leite, peixes, verduras, frutas, legumes, evite gorduras, sal, cigarro, bebidas alcoólicas, uso de drogas ilícitas, pratique atividade física diariamente.
Utilize de relaxamento terapêutico, exercícios de respiração, uso de plantas medicinais como valeriana, homeopatia( IGNATIA) FLORAIS DE BACH, humulus, MULUNGU, erva cidreira, kava-kava


NUNCA TOME REMÉDIO SEM ORIENTAÇÃO DO SEU MÉDICO.


Sintomas do estresse

As pessoas podem apresentar sintomas relacionados ao estresse de forma diferenciada, pois a vulnerabilidade psicológica varia, de acordo com a estrutura psíquica de cada indivíduo. Além disso, segundo Jack Barchas, neuroquímico da Universidade de Stanford, “há um constante entrelaçamento dos sintomas de estresse. É como se fosse uma sinfonia de diferentes instrumentos musicais, tocando, porém a mesma música”.

O papel do estresse em doenças clínicas, muitas vezes, não é claro. Muitos sintomas, da dor de cabeça às palpitações, podem ser relacionados ao estresse, a uma doença física ou, freqüentemente a uma combinação de ambos. Da mesma forma, algumas vezes, um sintoma que surge num momento de grande estresse, como uma dor abdominal, pode eventualmente progredir para uma úlcera ou uma colite.

Estudos científicos indicam que as pessoas adoecem com mais freqüência quando estão estressadas. No caso de uma separação ou perda de emprego por exemplo, baixam as defesas de imunidade do indivíduo e ele pode, mais facilmente, contrair doenças. Sabe-se que sete segundos após perceber a causa o indivíduo automaticamente se prepara para reagir fisicamente à situação: a pressão sobe, o coração pulsa mais rápido, a respiração se torna mais pesada e rápida, os músculos se contraem e as mãos e pés se tornam frios e suados. Estas são, no
entanto, naturais reações físicas que ocorrem espontaneamente. Porém, se forem mantidas por períodos prolongados ou freqüentes, o estresse tenderá a se tornar crônico e o indivíduo pagará um preço bastante alto por essa adaptação biológica natural: pressão alta, derrame, infarto, enxaqueca, insônia e depressão são alguns dos problemas mais comuns que atualmente decorrem de seu nível de estresse.

Geralmente, os sintomas são um sinal de alerta para que a pessoa concentre sua energia para restabelecer o equilíbrio entre a mente e o corpo. Por esta razão, estar atento aos possíveis sintomas de estresse é uma atitude saudável e preventiva para todos aqueles que no atual contexto do mundo moderno estão sujeitos a situações estressantes.

Entre os principais sintomas do estresse, destacam-se: sinais de cansaço, tristeza, dor de cabeça, grande agitação, constantes crises de tensão e angústia; diminuição da produtividade, isolamento, mau humor, medo, colite, sudorese intensa, irritação, incapacidade de domínio sobre as emoções, etc...

Em síntese, o estresse realmente existe e afeta sua vida, por isto fique atento aos sintomas, as reações orgânicas e psíquicas que anunciam problemas físicos e emocionais.

Projeta-se do Estresse!



O Estudante: Comportamento e Autoconhecimento

O jovem contemporâneo, por uma série de razões dele próprio, dos seus grupos sociais e do ambiente em que vive, tem apresentado, percentualmente, um aumento daqueles estados conhecidos como de ansiedade e angústia. O mal-estar característico de tais estados tem levado o jovem a procurar a melhor maneira de resolvê-lo, mas nem sempre se tem conseguido chegar a estratégias mais sadias.

É notório que cada pessoa tenha uma tendência natural de considerar a sua problemática individual de forma prioritária.

É por isso que cada um faz de si e de suas vivências o ponto de referência do universo no qual se encontra. Para suplantar as próprias dificuldades, cada ser humano está constantemente buscando conseguir
elementos que possam fornecer-lhe maiores informações, esclarecer e equacionar melhor suas preocupações mais íntimas.

Aos poucos, os cientistas do comportamento foram compreendendo que poderiam ajudar mais efetivamente as pessoas ou os jovens, se facilitassem que eles mesmos se conhecessem. Isso poderia evitar-lhes sensações desconfortáveis a seu próprio respeito como, por exemplo, sentimentos de auto-estima baixa por sentirem que estavam falando perante si mesmas.

Tais sentimentos muito freqüentemente vêm de crenças e opiniões vulgarmente conhecidas como senso comum e despidas de um rigor criterioso de pesquisa científica. Conseqüência: não advertidas da precariedade do seu conhecimento, tais pessoas desnecessariamente acumulam dentro de si uma série de inquietudes e ansiedades. Nesta situação o equilíbrio tão importante à capacidade de serem felizes inexiste de forma consciente e produtiva na resolução de seus próprios problemas.

Com freqüência, percebe-se que as pessoas/estudantes parecem ter uma capacidade muito grande de inventar uma infinidade de coisas que as tornam desnecessárias, infelizes e insatisfeitas. Ao servir-se de conhecimentos científicos a respeito de si mesmo, o indivíduo tem maior possibilidade de encarar-se de forma mais inteligente e avisada, aumentando suas possibilidades de ser mais feliz, uma vez que tenha sido mais adequado ao comportar-se.

Se estados de mal-estar físico causados por uma doença qualquer determinam um comportamento ineficiente como, por exemplo, falta de atenção, estados psicológicos desagradáveis, semelhantemente, incapacitam o indivíduo, reduzindo sua produtividade.



Entre os Principais Sintomas do Estresse, destacam-se:

· Sinais de cansaço

· Nó na garganta

· Tristeza

· Prostração

· Bruxismo (ranger os dentes)



· Dor na coluna

· Diarréia

· Dor de cabeça

· Grande agitação

· Aflição

· Pânico

· Sentimento de medo e agressividade constantes

· Constantes crises de tensão e angústia

· Afastamento de suas atividades de trabalho

· Incapacidade de domínio sobre as emoções

· Impotência na resolução de problemas

· Alteração do desempenho de suas funções normais

· Fixação num determinado problema de trabalho

· Diminuição da produtividade e eficiência

· Perda de memória

· Sudorese intensa (suor, transpiração intensa)

· Queixas freqüentes

· Manchas roxas

· Perturbação

·

· Fala desordenada

· Aceleração do batimento cardíaco

· Irritação

· Isolamento

· Hipertensão

· Mau humor

· Pigarro

· Úlcera

· Medo

· Melancolia



· Angústia

· Esgotamento

· Roer unhas



As Transformações Químicas do Corpo

O sistema nervoso é responsável pelas transformações químicas que ocorrem no organismo, “reconhecendo” a qualidade de cada mensagem captada e enviada até ele por terminações nervosas.

Por meio da sensibilidade do corpo, os centros nervosos são informados sobre as alterações que ocorrem no meio externo e interno. Essas alterações sensitivas atingem a glândula supra-renal, onde há produção da adrenalina.



Como tudo isso acontece?

O córtex, camada externa do cérebro, tem a função importante de intervir na estrutura mais complexa do composto, nas sensibilidades que se passam externamente, na capacidade motora, no raciocínio, etc. Ele conduz as mensagens ao chamado sistema límbico que permite ao indivíduo adquirir compostos mais adaptados à sobrevivência da espécie.

Já o hipotálamo, feixe de células nervosas, tem como função não só integrar o sistema endócrino ao sistema nervoso autônomo, respondendo pelo estado de humor e regulação hormonal. Também é responsável pela manifestação das emoções e sentimentos.

Essas mudanças mostram-nos o processo de todo envolvimento psíquico e orgânico ocorrido no corpo.





O CORPO EM ALERTA

O estresse não é uma doença, é o estado do organismo quando submetido à tensão. Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas. Em excesso, isso pode prejudicar o organismo. Veja como o estresse atua sobre o corpo.




CÉREBRO

O cérebro produz uma família de substâncias conhecidas como opiáceos, responsável pela sensação de bem-estar, e seretonina, que faz o corpo relaxar. Submetido ao estresse, o cérebro diminui a produção das duas. Com isso, a pessoa torna-se irritável e, às vezes, insone.




MAXILARES

A pessoa estressada costuma ranger os dentes, o que pode desgastá-los e deslocar a mandíbula a ponto de pressionar os nervos da face. Isso produz zunidos nos ouvidos e até tontura.


GLÂNDULAS





SUPRA-RENAIS

Fabricam adrenalina, que mantém o corpo alerta, e cortisol, que energiza os músculos.

Em excesso o cortisol reduz a resistência às infecções. Pode causar morte de neurônios, envelhecimento cerebral e perda de memória.


CORAÇÃO

A noradrenalina, produzida nas supra-renais, acelera os batimentos cardíacos, provoca uma alta de pressão arterial e, quando produzida durante longos períodos, sobrecarrega o músculo cardíaco.


PULMÕES

A tensão acelera a respiração. Para quem sofre de asma, pode desencadear crises.







PELE



Sob estresse, os vasos sangüíneos periféricos - mais próximos da pele - contraem-se e são menos irrigados. Se o estresse é constante, o envelhecimento é mais rápido.




ESTÔMAGO

O cérebro ordena ao estômago que produza os ácidos do suco gástrico. O excesso de acidez, unido à queda de resistência a infecções, pode provocar úlceras e gastrite.


MÃOS

Um dos maiores indicadores de tensão é suar frio nas mãos e nos pés.




ÓRGÃOS SEXUAIS

Nas mulheres, o estresse diminui os níveis de progesterona, podendo causar queda da libido e distúrbios que causam cólicas horríveis no período menstrual. Nos homens, os efeitos do estresse podem prejudicar o desempenho sexual.






ARTICULAÇÕES

Situações de estresse podem desencadear crises em pessoas que sofrem de artrite e reumatismo. O mecanismo que as causa, porém, ainda não está totalmente esclarecido.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

INSONIAS...FDA aprova medicamento para ser usado no despertar noturno com dificuldade para voltar a dormir

O Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Intermezzo (comprimidos de tartarato de zolpidem sublingual) para ser usado em pacientes que acordam no meio da noite e não conseguem voltar a dormir.

É a primeira vez que o FDA aprovou uma medicação para esta condição. Intermezzo só deve ser usado quando uma pessoa ainda tem pelo menos quatro horas restantes de sono e não deve ser ingerido juntamente com álcool ou com outros medicamentos para dormir.

O tartarato de zolpidem foi aprovado nos Estados Unidos em 1992. No entanto, o Intermezzo é uma formulação com uma dose mais baixa de zolpidem. A dose recomendada e máxima de Intermezzo é de 1,75 miligramas para mulheres e 3,5 mg para homens, tomado uma vez por noite. A dose recomendada para as mulheres é menor porque elas eliminam a medicação mais lentamente que os homens.

Intermezzo foi estudado em dois ensaios clínicos envolvendo mais de 370 pacientes. Nos estudos, os pacientes que usaram a nova medicação tiveram um menor tempo para voltar a dormir após o despertar noturno em comparação às pessoas que tomaram um comprimido de placebo. As reações adversas mais frequentemente relatadas foram cefaleia, náuseas e fadiga.

Como outros medicamentos indutores do sono, o Intermezzo pode causar efeitos secundários graves, incluindo quedas da cama e realização de alguma atividade enquanto ainda não despertou por completo e que depois a pessoa não se recorda de ter feito. Exemplos dessas atividades são: dirigir um carro, fazer sexo, comer, falar ao telefone. A ingestão de álcool ou de outros indutores do sono pode piorar estes efeitos.

Intermezzo é uma substância controlada pelo governo federal, pois pode levar à dependência.

Fonte: FDA

NEWS.MED.BR, 2011. Insônia: FDA aprova medicamento para ser usado no despertar noturno com dificuldade para voltar a dormir. Disponível em: . Acesso em: 1 dez. 2011.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SAIBA TUDO SOBRE O EXAME HEMOGRAMA.

Hemograma. O que ele pode indicar?

O que é o hemograma?

Hemograma é um exame de sangue que consiste na contagem das células brancas e vermelhas, das plaquetas e dos reticulócitos e na medição de índices hematológicos como a dosagem de hemoglobina e do hematócrito (percentagem dos glóbulos vermelhos no volume total de sangue). Além disso, o hemograma mede também o VCM (volume corpuscular médio), que é tamanho das hemácias; o HCM (hemoglobina corpuscular média), que é o peso da hemoglobina em cada hemácia; o CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média), que é a concentração da hemoglobina dentro de cada hemácia e a RDW (red cell distribution width), um índice que indica a variação de tamanho dos glóbulos vermelhos (anisocitose).

Chama-se hemograma completo aquele que também fornece uma contagem diferencial dos leucócitos. Do hemograma completo consta ainda a hematoscopia, que é o estudo da forma das hemácias.



Como realizar o hemograma e como vem o seu resultado?

Geralmente o sangue é colhido diretamente de uma veia, após um jejum mínimo de 4 horas.

O resultado do hemograma é expresso tanto em número total de cada tipo de glóbulo encontrado, quanto na percentagem de cada um e comparado com dados padrões. A significação dos eventuais desvios entre ambos deve ser analisada por um médico.

O hematócrito (Ht) mede a percentagem do volume das hemácias contidas em uma amostra de sangue total.



O que um hemograma pode indicar ao médico?

O hemograma é o exame de sangue mais solicitado pelos médicos por ser de fácil execução e muito útil para diagnosticar ou controlar a evolução de um grande número de doenças.

Entre outras coisas, uma contagem elevada de hemácias indica policitemia e levanta suspeita sob suas causas; uma contagem diminuída sugere anemia, sobrecarga de líquido ou hemorragia persistente. Valores baixos do VCM e CHCM indicam anemias microcíticas hipocrômicas; valores altos sugerem anemias macrocíticas. O hematócrito (Ht) mede a porcentagem de hemácias contida no sangue total.

A contagem de leucócitos pode estar aumentada ou diminuída em determinadas doenças, porém ela só se torna significativa quando isso puder ser correlacionado com o estado clínico do paciente. A contagem total ou diferencial dos glóbulos brancos serve para determinar a existência de infecção ou inflamação, para indicar a necessidade de uma biópsia de medula óssea ou para monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia.

Uma leucocitose (contagem elevada de leucócitos) indica uma infecção, uma leucemia ou uma necrose tecidual devido a queimaduras, infarto do miocárdio ou gangrena; uma leucopenia (contagem diminuída de leucócitos) pode ocorrer em casos de depressão da medula óssea em razão de infecções virais ou de reações tóxicas como as que acompanham o tratamento com antineoplásicos, ingestão de mercúrio e outros metais pesados ou exposição ao benzeno ou arsênicos. Ela também quase sempre acompanha a influenza, a febre tifoide, o sarampo, a hepatite infecciosa, a mononucleose e a rubéola. A contagem diferencial de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) fornece informações mais específicas sobre o sistema imune do paciente e sugere as possíveis doenças subjacentes.

As plaquetas são os glóbulos que promovem a coagulação sanguínea e a contagem delas é essencial para avaliar essa função, bem como os efeitos da quimioterapia ou da radioterapia na produção de plaquetas e para diagnosticar ou monitorar a trombocitose (contagem aumentada de plaquetas) ou a trombocitopenia (contagem diminuída de plaquetas). A trombocitopenia ou a trombocitose sugere doenças diferentes.

Todo exame deve ser avaliado por um médico, juntamente com a história clínica do paciente.

ABC.MED.BR, 2011. Hemograma. O que ele pode indicar?. Disponível em: . Acesso em: 24 nov. 2011.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Síndrome do intestino irritável. Quando procurar um médico?

O que é a síndrome do intestino irritável?
A síndrome do intestino irritável (SII) ou síndrome do cólon irritável é uma condição crônica e recorrente que afeta o trato gastrointestinal (TGI), especialmente o cólon (intestino grosso), provocando diarreia e, às vezes, constipação intestinal.
Aproximadamente 20% das pessoas nos países desenvolvidos têm sintomas da SII em algum momento de suas vidas. A síndrome do intestino irritável é geralmente diagnosticada quando problemas mais sérios como a doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn e colite ulcerativa), doença celíaca, infecção por parasitas, câncer ou síndrome de má absorção (intestino não absorve corretamente os nutrientes) foram procurados e não encontrados.
As mulheres são mais acometidas do que os homens.
Quais são as causas?
A síndrome do intestino irritável é chamada de distúrbio funcional porque não existe uma causa física conhecida para seus sinais e sintomas.
Quando procurar um médico?
Toda vez que sintomas gastrointestinais como diarreia, constipação, flatulência ou sensação de plenitude gástrica (empachamento) estiverem presentes e incomodarem está indicado consultar um clínico geral ou umgastroenterologista.
É importante procurar um médico se você também apresenta uma mudança nos seus hábitos intestinais ousangue nas fezes, pois estes podem ser sinais de graves problemas de saúde, como de câncer de cólon oureto ou de doença inflamatória intestinal.
Quais são os sinais e sintomas da SII?
• Diarreia.
• Constipação.
• Alternância entre períodos de diarreia e contipação.
• Fezes líquidas (que também podem apresentar muco).
• Dor abdominal em cólicas.
• Sensação de “barriga inchada”.
• Aumento dos gases (flatulência).
• Sensação de esvaziamento incompleto após evacuação.
Intolerância à lactose acontece quando alguns adultos e crianças comem ou bebem produtos lácteos, mas isto é diferente da SII e não faz parte dos seus sintomas.
Como é feito o diagnóstico?
O médico faz uma entrevista com o paciente focando em aspectos como hábitos intestinais, dieta, prática de exercícios físicos e estresse. Durante o exame físico, ele procura por outras causas de problemas gastrointestinais, bem como por outras doenças sistêmicas. Na síndrome do intestino irritável não há alterações no exame físico ou nos exames laboratoriais.
Pode ser necessário solicitar exames complementares como hemograma ou bioquímica do sangue procurandoanemia e outras alterações como uma alergia ao glúten. Um exame de fezes com pesquisa de sangue nas fezes também pode ser útil.
Às vezes, o médico pode solicitar uma colonoscopia (usando um instrumento flexível iluminado para olhar para a superfície interna do cólon) ou uma endoscopia digestiva alta, que examina a superfície interna do esôfago, do estômago e do duodeno (primeira parte do intestino delgado). Biópsias (amostras de tecido enviadas para o laboratório) podem ser realizadas para excluir a possibilidade de câncer, doença celíaca ou doença inflamatória intestinal.
Outros exames podem ser feitos, incluindo radiografias do TGI, procurando causas de diarreia ou prisão de ventre, e tomografia computadorizada (TC) para avaliar a dor abdominal persistente.
Existe tratamento para a SII?
Primeiramente o médico deve esclarecer o paciente sobre a sua condição e sobre a evolução benigna da doença. A SII não progride para nenhuma doença grave.
Algumas mudanças na dieta podem ajudar, como a remoção de alimentos que pioram os sintomas da SII. Estes alimentos devem ser observados e identificados pelo próprio paciente, pois há grande variação individual. A síndrome do intestino irritável é muitas vezes agravada pela ingestão de grandes refeições, alimentos ricos em gorduras, álcool, chocolate ou bebidas cafeinadas. Comer refeições menores e de maneira mais frequente pode aliviar os sintomas desta síndrome.
Redução do estresse pode ajudar a aliviar os sintomas, assim como a prática de atividades físicas regulares.
O tratamento da ansiedade e da depressão, caso eles estejam presentes, pode ajudar no manejo dossintomas da SII.
Os medicamentos usados para tratar os sintomas de SII incluem suplementos de fibras, medicamentos antiespasmódicos (reduzem a circulação dentro do cólon e aliviam a dor e o inchaço), medicamentos antidiarreicos ou laxantes para a obstipação. Em alguns casos, o uso de certos antidepressivos tricíclicos pode ajudar a aliviar os sintomas. Mas até o momento, nehuma medicação comprovou sua eficácia no tratamento desta síndrome.
ABC.MED.BR, 2011. Síndrome do intestino irritável. Quando procurar um médico?. Disponível em: . Acesso em: 3 nov. 2011.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

NÃO DE DEIXE ELEVAR PELO ROTULO.

Não é por que o rótulo diz "light", "zero" ou "diet" que a latinha de refrigerante está liberada. Qualquer variedade da bebida pode ser uma inimiga da saúde e da balança. A nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), explica que eles não contêm açúcar, mas edulcorantes artificiais. "O consumo excessivo pode contribuir para que se atinja a dose máxima diária recomendada".

O cuidado com a ingestão de adoçantes é tanto que a sacarina já foi proibida no Canadá, e o ciclamato, nos Estados Unidos. Ambos são usados no preparo derefrigerantes. Segundo os padrões da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o limite máximo de ciclamato, por exemplo, é de 56 mg a cada 100 ml ou 100 g. Já a do aspartame é de 2.400 mg, o equivalente a 48 envelopes.

Um estudo realizado na Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, sugere que a sacarina pode engordar mais que o açúcar. Segundo os pesquisadores, o sabor doce causado pelo consumo desse edulcorante prepara o sistema digestivo para a ingestão de uma grande quantidade de calorias.

Mesmo que não ocorra essa ingestão, o organismo fica confuso, faz você sentir mais fome e queima menos calorias. O resultado disso você já conhece: aumento de peso.

Uma dica para quem busca cuidar da saúde é trocar o refrigerante por outra bebida natural, como os sucos e a água de coco. Os sucos são fontes de vitaminas, ou seja, não são calorias vazias como os refrigerantes.
Bebida polêmica
No entanto, para quem quer emagrecer, eles podem não ser uma boa opção, pois alguns podem ter o mesmo valor calórico que um refrigerante normal. Nesse caso, a nutricionista Mariana Del Bosco diz que o melhor é optar por refrigerantes sem açúcar

Outra questão polêmica que envolve os refrigerantes é o sódio. Eles são ricos nessas substâncias que retêm líquidos e causa a hipertensão. Além disso, um estudo recente divulgado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Preventionrelacionou o consumo de dois ou mais refrigerantes por semana com o aumento de 87% do risco do câncer de pâncreas.

domingo, 16 de outubro de 2011

CENTELLA + CASTANHA = PERNAS E CIRCULAÇÃO SAUDÁVEIS

Dupla Dinâmica
Texto: Raquel Marçal, de Curitiba |26 de setembro de 2011
Ricas em substâncias que combatem inchaços e fortalecem as paredes dos vasos sanguíneos, a castanha-da-índia e a centella asiática são grandes aliadas contra as varizes

Pra baixo todo santo ajuda. É fácil lembrar do espirituoso dito popular quando se pensa no trajeto do sangue em sua tarefa de irrigar os órgãos do corpo. A descida até os membros inferiores é moleza. Na hora de subir é que são elas. É justamente aí que entra em ação um sistema de válvulas localizado nas paredes internas das veias que ajuda o sangue a vencer a gravidade, empurrando-o para cima. Mas, às vezes, os tecidos dessas válvulas perdem a força e não conseguem mais fazer seu trabalho. Resultado: o sangue passa a fluir com dificuldade e vai se acumulando na veia até a circulação no local empacar de vez.
Esse defeito nas válvulas – e a consequente travada do fluxo sanguíneo – é o que os médicos chamam de insuficiência venosa. Um problema à flor da pele. Inchadas por causa do fluido parado, as veias afetadas formam varizes e marcam as pernas num ziguezague que lembra uma fita sianinha. “A principal causa das varizes é a predisposição genética”, explica a angiologista Priscila Nahas, diretora do Departamento de Febloestética da Sociedade Brasileira de Feblologia e Linfologia. Para quem não sabe, feblologia é o estudo das veias e das doenças venosas. “Quem tem a hereditariedade, vai desenvolver o problema mais cedo ou mais tarde, é inevitável”, afirma a médica. Mas nada de pânico. A boa notícia para quem tem histórico na família é que algumas atitudes, como praticar atividades físicas, controlar o peso e evitar o cigarro, podem adiar a ocorrência do problema.
As varizes não são um incômodo apenas estético. Doloridas, elas podem atrapalhar no dia a dia mesmo quando não há complicações – como tromboses superficiais, úlceras venosas e fleborragias, que são hemorragias originárias das veias. Por isso, estão entre as causas mais frequentes de afastamento do trabalho e são consideradas um problema de saúde pública. E não só no Brasil.
Nos casos mais graves, só a cirurgia dá jeito. Mas quando o último recurso ainda não é indicado, dá para amenizar os sintomas com medicação. “Os medicamentos têm ação direta sobre a parede da veia doente, fortalecendo-a e melhorando o fluxo sanguíneo”, explica Priscila. É exatamente isso o que fazem as duas plantas medicinais mais usadas no tratamento da insuficiência venosa: a castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum) e a centella asiática (Centella asiatica).
A castanha-da-índia tem ação antiinflamatória e aumenta o tônus venoso, diz o médico Aderson Moreira da Rocha, presidente da Associação Brasileira de Ayurveda.
Já a centella também possui efeito diurético. Na ayurveda é indicada para aliviar sintomas como inchaço, dor e cãibra nos membros inferiores, completa. A dupla de fitoterápicos já provou seu valor em diversos estudos mundo afora. Os cientistas inclusive sabem quais as substâncias responsáveis pela ação benéfica dessas plantas. Trata-se das saponinas.
Na castanha-da-índia, a principal saponina é chamada de beta-aescina. “Ela favorece o transporte de íons para dentro dos capilares, o que aumenta a resistência das veias e artérias e impede a saída de líquidos dos vasos, evitando assim os inchaços”, explica a farmacêutica Elisabeth Lopez. “A castanha-da-índia possui ainda cumarinas e flavonóides, que também apresentam ação protetora vascular”, completa Elisabeth. Há evidências de que os fitoterápicos à base de castanha-da-índia são tão eficazes quanto a terapia de compressão dos membros inferiores com meias elásticas e os rutosídeos – substâncias tradicionalmente usadas nos medicamentos contra as varizes. A descoberta aparece citada numa revisão bibliográfica feita por pesquisadores do Laboratório de Farmacognosia do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Santa Catarina. No mesmo relatório, eles afirmam que, no quesito segurança, o fitoterápico é bem tolerado, apesar de poderem ocorrer desconfortos gastrintestinais. Uma ressalva importante é que sementes, folhas, raiz e flores da planta jamais devem ser usadas, pois contêm esculina – uma substância
tóxica que não está presente nos fitoterápicos industrializados.
No caso da centella, as saponinas mais ativas são os triterpenos, que agem nos fibroblastos, as células produtoras de colágeno. Por isso, cremes e pomadas contendo o extrato são bastante usados na dermatologia. Estudos têm mostrado que o tratamento tópico com Centella asiatica melhora o processo de cicatrização por promover a proliferação celular e aumentar a síntese de colágeno, explica o farmacêutico e bioquímico Frederico Pitella Silva, que estudou a planta em seu mestrado na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Na tentativa de entender a ação dos triterpenos a nível molecular, cientistas do prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, chegaram a identificar os genes dos fibroblastos afetados pela centella. E concluíram: os triterpenos induzem essas células a produzir mais colágeno. E mais colágeno significa pele e tecidos mais fortes, incluindo as paredes de vasos e artérias.
Outro estudo, este feito na Universidade D’Annunzio, na Itália, sugere que a centella atua em mais uma frente. Ela regulariza a permeabilidade capilar, isto é, a capacidade das paredes do endotélio dos vasos de deixar passar para dentro água e moléculas solúveis em água. Assim, a centella evita o acúmulo de líquidos, ação que faz da planta uma aliada contra os inchaços nas pernas e a celulite.
Que essas duas plantas são mesmo poderosas, ninguém duvida. Mas aqui vai uma observação importante: as duas espécies são contraindicadas para mulheres grávidas, que sofrem com inchaços nas pernas e pés. Para elas, o que os médicos mais recomendam são as meias elásticas, que comprimem a pele e ajudam o sangue no seu trajeto perna acima.
SERÃO VARIZES?
Não se desespere se notar na pele um grupo de vasinhos formando uma espécie de teia de aranha. Eles não são varizes em estado inicial. Apesar de serem estruturas vasculares que conduzem sangue venoso, como as varizes, os vasinhos têm calibre diferente – são fininhos – e estão dentro da espessura da pele. As varizes são mais grossas e estão na camada de gordura abaixo da pele. Mesmo que não sejam tratados, eles podem no máximo se espalhar, mas não vão se transformar em varizes.
PODEROSA CENTELLA
Em 2005, pesquisadores da Oregon Health & Science University, dos Estados Unidos, comprovaram em camudongos que o extrato de Centella asiatica é capaz de reverter danos causados nos nervos pelo diabetes. Agora, outro time da mesma universidade investiga se o efeito se repete em humanos. Desde o ano passado, eles acompanham um grupo de 60 pacientes com neuropatia diabética, um conjunto de sintomas que inclui dor, dormência e fraqueza nos nervos. O grupo está sendo tratado com uma droga contendo os triterpenos da centella.
A neuropatia diabética ocorre porque o alto nível de glicose no sangue prejudica a circulação, deixando as células nervosas sem nutrientes importantes. O problema afeta principalmente braços e pernas – extremidades do corpo onde o sangue tem mais dificuldade para chegar. É considerada uma das mais debilitantes complicações da doença e a mais difícil de ser tratada. “Hoje é possível tratar esses sintomas, mas não promover a recuperação dos nervos debilitados”, afirma Jau-Shin Lou, neurologista e coordenador do estudo. “A única forma de controlar a neuropatia diabética é manter a taxa de açúcar sob controle. Caso essa droga [com o extrato de centella] seja eficaz, teremos uma outra alternativa.”
A equipe também vai investigar se os triterpenos agem penetrando no sistema nervoso. Em caso afirmativo, no futuro, a centella poderá ser usada no tratamento de várias outras doenças causadas pela degeneração neural, como o Mal de Alzheimer.
COMP

MAGNIFICOS EFEITOS FA FISALIA


Physalis: a pequena notável
Texto: Raquel Marçal, de Curitiba |4 de outubro de 2011
Essa estrela da amazônia é fonte de vitaminas A e C, além de ser rica também em fósforo, ferro, carotenoides e flavonoides

Ela começou a aparecer nas feiras e quitandas brasileiras há bem pouco tempo. E muita gente a observou com curiosidade e se perguntou: que frutinha amarela é essa, com formato de acerola, mas que vem embrulhada nas próprias folhas? É a physalis (fisális), uma delícia azedinha típica da região amazônica. Atualmente, a Colômbia é o maior produtor e exportador da fruta – e é de lá que vem a maior parte da physalis vendida por aqui.
No Brasil, até de 2007, o cultivo era bem restrito e voltado a pesquisas. Mas desde 2008, a fruta começou a ser cultivada pra valer no país. É por isso que, agora, ela é vista o ano todo por aí. Ainda bem, já que a physalis é fonte de vitaminas A e C, além de ser rica também em fósforo, ferro, carotenoides e flavonoides (estes últimos, poderosos aliados contra o envelhecimento). “A physalis contém inúmeras substâncias medicinais e seu fruto, extremamente saboroso, tem grande valor nutritivo e terapêutico”, explica a técnica agrônoma Janaína Muniz, que virou especialista na planta durante seu mestrado em Produção Vegetal na Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc). Uma dessas substâncias, a fisalina, já provou ser 30 vezes mais potente do que os antiinflamatórios hoje conhecidos. A descoberta, feita na Fundação Oswaldo Cruz de Salvador, foi publicada no European Journal of Pharmacology.
Dá para aproveitar tudo isso que a physalis tem de bom consumindo a fruta in natura, em recheios de bombons, em geleias e sucos (veja receita abaixo). Dá também para usá-la na decoração de bolos e tortas, no lugar das cerejas. E que tal ter essa beleza no jardim, com todos os benefícios bem ao alcance da mão? Segundo Janaína Muniz, o cultivo é simples – dá para plantá-la até em um vaso. E a planta se adapta bem a diversas condições de solo e clima. “Todas as famílias poderiam ter em seu quintal pelo menos uma physalis e consumir o fruto diariamente”, encoraja Janaína. Ficou interessado? Então, anote aí as dicas.
Sementes: o ideal é comprá-las de empresas especializadas que comercializam a espécie peruviana (Physalis peruviana L.) ou angulata (Physalis angulata). Também dá para plantar as sementes retiradas diretamente da fruta. “Mas a planta da espécie peruviana é de tamanho maior e do que da angulata. O fruto da peruviana também é maior e mais doce”, diz a técnica agrônoma Janaína Muniz.
Plantio: no solo a planta cresce mais rápido – pode chegar a três metros de altura –, produz frutos maiores e em maior quantidade. Mas nada impede que ela seja plantada em vasos. Eles devem ser grandes (entre três e cinco litros), pois as raízes são bem ramificadas e profundas (em torno de 50 cm de comprimento).
Adubação: pode-se usar húmus de minhoca ou mesmo esterco de bovinos, suínos e aves. O esterco precisa estar bem curtido (seco) para ser misturado à terra. Também pode ser utilizada a compostagem orgânica, adubo natural obtido a partir de cascas de frutas, legumes, ovos, verduras etc.
Rega: deve ser feita diariamente e duas vezes por dia, no verão.
Pragas: As principais pragas observadas até hoje são a Epitrix (pulga do fumo) nas folhas após o transplante; o Aphys (pulgão verde) nas brotações novas e frutos; e a Heliothis (lagarta da maçã), nos frutos. Na produção orgânica, utiliza-se o Óleo de Neem, um inseticida natural que diminui os ataques das pragas.
Colheita: a partir de 120 dias depois do plantio. Ela dá frutos por seis ou oito meses e cada planta produz até três quilos de frutas.
Receita: Geleia de Physalis
Ingredientes
2 caixinhas de 100 g de physalis
1 xícara de água
1/2 xícara de açúcar
Modo de fazer
Retire a physalis do casulo e corte-a em pedacinhos
Leve a fruta com a água e o açúcar ao fogo, mexendo sempre
Deixe ferver até a calda começar a engrossar e desligue o fogo
Amasse um pouquinho com um garfo ou colher e espere esfriar

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SOMENTE A SIBUTRAMINA PODERÁ SER USADA COMO TRATAMENTO NA OBESIDADE, E COM PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Anvisa retira anfetaminas do mercado e mantém o registro da sibutramina para tratamento da obesidade

A Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu, nesta terça-feira (4/10), pela retirada dos medicamentos inibidores de apetite do tipo anfetamínico (femproporex, mazindol e anfepramona) do mercado e pela manutenção da sibutramina como medicamento para o tratamento da obesidade, com a imposição de novas restrições.

Os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona terão seus registros cancelados, ficando proibida a produção, o comércio, a manipulação e o uso destes produtos.

O uso dos anfetamínicos está baseado na prática clínica, que é o tipo de evidência menos segura segundo os padrões atuais para registro de medicamentos. Além disso, há evidências de eventos adversos graves. Esses dados justificam a decisão dos diretores.

Em relação à sibutramina, a diretoria da Anvisa decidiu manter o medicamento no mercado com a inclusão de novas restrições para o uso do produto. O relatório apresentado pelo diretor-presidente, Dirceu Barbano, informa que o perfil de segurança da sibutramina é bem conhecido, o que permite que ela possa ser utilizada em determinadas situações e com um monitoramento rigoroso. Uma das restrições que será estabelecida é a descontinuidade do uso da sibutramina em pacientes que não obtiverem resultados após quatro semanas de uso do produto.

Fonte: Anvisa

Leia a reportagem completa em:

Anvisa mantém registro de sibutramina e cancela anfetamínicos

NEWS.MED.BR, 2011. Anvisa retira anfetaminas do mercado e mantém o registro da sibutramina para tratamento da obesidade. Disponível em: . Acesso em: 6 out. 2011.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

VERRUGAS.

Verruga
Berruga, Cravo da palma ou da sola, Olho de peixe, Condiloma.
O QUE É?
É um tumor benigno causado por vírus (HPV) Pappilomavirus humano, vírus este que pode causar também tumores malignos no colo do útero ou no pênis, segundo o sorotipo. São benignos os de sorotipo 1, 2, 3 e 4. A denominação das verrugas está relacionada ao lugar onde elas se desenvolvem ou ao seu aspecto.
Assim temos:


verruga plantar nas solas,
palmar nas palmas,
anogenital ou condilama acuminado cerca do períneo,
periungueal ao redor das unhas,
subungueal sob as unhas,
vulgar as de aspecto mais característico (couve-flor),
plana,
filiforme,

COMO SE ADQUIRE?
As verrugas são de causa infecciosa, transmitindo-se por contato com o vírus causador, contato este que pode variar desde um apertar as mãos até uma relação sexual ou a coçadura de uma lesão estabelecida que propicia a auto-inoculação, também é possível a transmissão através de objetos.
COMO EVOLUI?
Mínimas lesões da pele permitem o vírus penetrar nas células, obrigando-as a produzir uma proteína que interfere nas funções reguladoras da reprodução celular, com isto a reprodução celular se dá de forma anormalmente acelerada. A supressão desta regulação é temporária o que explica a permanência autolimitada das verrugas e seu desaparecimento após certo tempo.
O QUE SE SENTE?
As verrugas são nódulos (proliferação celular) endurecidos, benignos, de cor acinzentada, que de forma geral não causam sintomas. Em determinadas situações (devido à localização) pode haver dor ou sangramento.
COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?
Em princípio o exame clínico é suficiente levando-se em conta os aspecto e a localização da lesão.
COMO SE PREVINE?
Previne-se evitando o contato com o vírus. A prevenção é de difícil execução, sendo raro o adulto que já não tenha apresentado algum tipo de verruga.

tratamento homeopático:

na homeopatia existem uma combinação de dinamização e tintura mãe capaz de resolver definitivamente as verrugas, procure um homeopata.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

USE A DIETA PARA PREVENIR CANCER DE PROSTATA.

Use a dieta para prevenir câncer de próstata Sete alimentos que não podem faltar à mesa do homem saudável PUBLICADO EM 2/9/2011 POR FERNANDO MENEZES A preocupação aumenta com a chegada da idade. Até os homens que reclamam de ir ao médico acabam cedendo e aceitam o exame de toque retal, usado para fazer o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Mesmo assim, a doença ainda é uma grande ameaça à saúde masculina, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer ? só perde para o câncer de pulmão no número de mortes provocadas anualmente. Mas a prevenção pode começar bem antes dos 45 anos, idade em que o homem deve começar a fazer consultas anuais com o urologista. "Há alimentos que previnem o câncer de próstata e outros que podem influenciar o aparecimento da doença, em pacientes com pré-disposição a ela", afirma o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz. Fazer uma dieta seletiva, portanto, é fundamental para a saúde do aparelho reprodutor. A melhor parte dessa história? "Existem opções muito saborosas, disponíveis no dia a dia, indicadas para prevenir o câncer na próstata, não são alimentos difíceis de encontrar", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Médica Brasileira de Nutrologia. Os dois especialistas mostram a seguir quais são os itens indispensáveis na mesa do homem saudável. • • • • • • • Leite O leite é uma ótima fonte de vitamina D e cálcio, substâncias que ajudam no processo de apoptose (autodestruição de células que não estão funcionando bem, característica das células cancerígenas). Além disso, essas sustâncias melhoram o funcionamento do sistema imunológico, ajudando a combater doenças. "Consumir até 500 ml de leite por dia realmente ajuda a afastar o câncer de próstata", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Mas, se consumidos em excesso, o leite e seus derivados podem ter o efeito contrário, aumentando as chances desse tipo de câncer. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Harvard, consumir mais do que meio litro de leite por dia pode aumentar em até 20% as chances de câncer de mama e de próstata. "O cálcio em excesso diminui a absorção de vitamina D no organismo, essencial no processo de proteção contra câncer de próstata", alerta o especialista.

ANDROPAUSA

Reposição hormonal masculina previne e retarda seus sintomas Dr. Rogério M. Alvarenga Médico - CRM-RJ 23.389-0 Ouve-se muito falar em Reposição Hormonal para a mulher porque ela tem sintomas clássicos. Faltou o hormônio, ela pára de menstruar e aí começa o ressecamento da pele, o cabelo fica sem vida e muitas das há também a sua queda, mudanças repentinas de humor, depressão, ondas de calor, obesidade, flacidez na pele e músculos, passa a ter dificuldade nas relações sexuais devido ao ressecamento da vagina, enfim, uma série de sintomas e sinais clínicos que vão surgindo progressivamente. Essas alterações, que na mulher culmina com a "temida" Menopausa, começam a surgir por volta dos 45 anos de idade. Já no homem, vem sendo chamada de "Andropausa" e apresenta sintomas dos mais variados, desde a perda do tônus muscular indo até a sintomas depressivos e desinteresse sexual. Esses sintomas ocorrem mais tardiamente, em relação às mulheres. Ela começa a surgir por volta dos 50-55 anos. São os sinais do tempo provocando principalmente déficit de hormônios também nos homens. Felizmente, com os avanços da Medicina e a descoberta da Terapia de Reposição Hormonal Masculina, é possível ao menos retardar essa triste evolução. Acima: A silhueta regressiva do homem ( 20 aos 55 anos) Abaixo: A silhueta progressiva do homem (20 aos 120 anos) Assim como na mulher -que tem seus níveis de Estrogênio (hormônio feminino) diminuídos-, a medida o homem envelhece os níveis de Testosterona (hormônio masculino) vão baixando progressivamente. A Andropausa, ao contrário da Menopausa, não traz o fim da fertilidade para o homem, apenas uma redução dela devido à menor produção de espermatozóides, mas também tem sintomas incômodos. Entretanto esses incômodos não são observados tão facilmente porque são mais sutis. Em torno dos 55 anos, às vezes até mesmo antes, começa a perda da libido e o interesse sexual diminui ou desaparece, apesar do homem ainda ter ereção peniana. Mais tarde surge a dificuldade em ter ou manter a ereção, alterações de humor, irritabilidade, sintomas depressivos e alterações da memória, entre outros. Sintomas de Níveis Baixos de Testosterona Cérebro Depressão Perda de Concentração Baixa Auto-Estima Fadiga Matinal Alterações de Humor Irritabilidade Músculos Diminuição da Massa Muscular Flacidez Muscular Pêlos Queda de pêlos no peito, face, nas axilas e na região pubiana Ossos Diminuição da densidade mineral óssea Gordura Aumento da gordura corporal, principalmente da gordura visceral Sexo Diminuição do desejo sexual (libido) Deficiência na produção de esperma Disfunção erétil (impotência sexual) Testosterona, chave do problema A ação principal da Testosterona leva principalmente sobre os órgãos genitais e sobre o cérebro. Os seus outros alvos são o sistema piloso (pêlos), o tecido muscular, a massa gordurosa, as células sanguíneas e os ossos. Alvos da Testosterona Quando a Testosterona diminui, as ações que exerce sobre os tecidos do corpo diminui igualmente. Uma deficiência das taxas da Testosterona reflete-se por conseguinte à vários níveis de funcionamento (psicológico e corporal). Os sintomas observados podem ser diversos e alterar a qualidade da vida. Tomados separadamente, não são claramente evidenciado como Andropausa. No entanto, se estão todos presentes ao mesmo momento, é necessário pensar um diagnóstico de Andropausa. A expressão e a intensidade dos sintomas observados são variáveis entre os homens. Os desafios do Andropausa O interesse de se corrigir a esta deficiência hormonal é fundamentado pelos seus efeitos nefastos sobre a qualidade de vida mas sobretudo por os perigos a longo prazo aos quais é associada: • Ao nível do metabolismo, nota-se um aumento de gorduras do sangue incluindo o colesterol e por conseqüente, dos riscos cardiovasculares (hipertensão arterial, aterosclerose). Na mulher, riscos similares aparecem na Menopausa e parecem ser atenuados pelos tratamentos por Estrógenos (hormônios femininos). • A nível ósseo, o déficit de Testosterona característico do Andropausa tem repercussões sobre a qualidade dos ossos o que torna aparecimento da Osteoporose, ou seja uma fragilidade dos ossos, mais provável a longo prazo. A osteoporose pode existir no homem assim como a mulher. O perigo principal é a facilidade fraturar-se as vértebras ou dos ossos longos. As conseqüências nefastas de uma fratura (dor e perda da mobilidade) parecem mais importantes no homem que na mulher mas felizmente a freqüência é claramente menor no sexo masculino. Outros fatores favorecem o aparecimento da osteoporose no homem: a falta de atividade física, o alcoolismo e algumas doenças raras. • A acumulação de gordura visceral pode conduzira Obesidade. Esta toma uma distribuição característica "em maçã" que distingue-se da obesidade feminina "em pêra". Acompanha-se freqüentemente de perturbações cardiovasculares. • A nível muscular, a diminuição da força física reflete-se sobre a prática física que diminui por sua vez que traduz assim a entrada num "círculo vicioso ". • A Fadiga aumentada pode resultar da redução do número de glóbulos vermelhos. Os efeitos da idade no pênis e na próstata Qual foi a última vez que você falhou na cama? Se a resposta demorou para vir à tona, provavelmente você sequer completou 40 anos. Mas se ela veio rápido à sua cabeça, é provável que você já esteja perto dos 50. É difícil admitir, mas dificuldades ocasionais para manter a ereção são consideradas normais após a quarta década de vida e não devem se tornar fonte de frustrações. A flacidez do pênis deve-se principalmente ao desgaste do tendão que liga o órgão ao púbis (osso localizado na região sexual). Com o passar dos anos, o tendão se torna menos elástico e, conseqüentemente, não funciona como deveria todas as vezes que é requisitado. Por mais sexualmente ativo e saudável que o homem seja. Pelo mesmo motivo, o ângulo das ereções tende a diminuir. Se aos 30 anos o pênis fica 20 graus acima da horizontal quando ereto, aos 70 ele se situa 25 graus abaixo. O tempo entre uma ereção e outra, ao contrário, só aumenta com a idade. Aos 30 anos, é comum ter duas ou três relações sexuais numa noite, com intervalos de 20 ou 30 minutos. Aos 60 anos, muitos só conseguem fazer sexo novamente no dia seguinte. Os médicos afirmam que essas são mudanças naturais e que, portanto, os homens deveriam se preocupar menos com a firmeza do pênis ou a freqüência das relações sexuais e mais com a qualidade do sexo. O homem acredita que pode conter as conseqüências do envelhecimento, mas não pode, e, em vez de tentar inibir os efeitos do tempo, deveria se aproveitar deles. Idade é sinônimo de experiência e isso conta muito mais que um pênis infalível para o sexo prazeroso. O homem acredita que pode conter as conseqüências do envelhecimento, mas não pode, e, em vez de tentar inibir os efeitos do tempo, deveria se aproveitar deles. Idade é sinônimo de experiência e isso conta muito mais que um pênis infalível para o sexo prazeroso. Uma das evidências de que a eventual flacidez do pênis é natural em homens acima dos 40 anos é que as ereções noturnas também diminuem com o tempo. Enquanto até essa idade elas costumam durar mais de duas horas ao todo, aos 60, elas não passam de uma hora e meia. Os médicos acreditam que as ereções noturnas sejam um mecanismo que a natureza criou para assegurar a procriação. Sabe-se que se o pênis passar meses sem uma ereção, ele torna-se fibroso, correndo o risco de não ficar ereto novamente. As ereções involuntárias, portanto, impediriam que o homem se tornasse impotente antes do tempo. Como após os 40 anos, o homem já teve bastante tempo para procriar a espécie, é natural que a intensidade do mecanismo preventivo reduza. Caso as falhas na cama se tornem rotineiras, não há motivo para pânico. Até os 60 anos, 90% das causas de impotência sexual são psicológicas e apenas 10% são orgânicas. O estresse do dia dia e a depressão pela proximidade da aposentadoria podem estar atrapalhando o desempenho sexual. O melhor remédio nesses casos é alterar o estilo de vida, estabelecendo uma divisão clara entre trabalho e lazer, e encarar o fim dos dias trabalhados como uma oportunidade de gozar a vida. A insegurança e o medo de não ser hábil como antes também costumam ocasionar episódios de impotência. Para driblar a ansiedade, nada melhor que prolongar as preliminares. Além de estimular a parceira, os beijos e abraços vão te ajudar a relaxar. A partir dos 60, fatores psicológicos e físicos dividem igualmente as causas da disfunção sexual. Com o avanço da medicina, no entanto, é possível tratar quase 100% dos casos. Para cada perfil de impotência, há um medicamento novo no mercado. É bom frisar que a dificuldade de ereção não impossibilita o orgasmo ou a ejaculação. Os três fenômenos são independentes. De fato, o número de relações sexuais tende a diminuir com a idade e, com ele, o número de orgasmos. A redução, no entanto, ocorre muito mais em função de um certo desinteresse sexual (afinal, depois de décadas fazendo sexo, isso não é mais novidade) que impossibilidade física. Como acontece com as mulheres, os homens também entram no período do climatério, mas as mudanças são graduais e pouco atrapalham a atividade sexual. A partir dos 40 anos, verifica-se a queda de apenas 1% ao ano da produção de testosterona - as mulheres param de ovular ao atingirem a menopausa -e a qualidade do esperma sofre poucas alterações. Chaplin e Picasso foram pais aos 60 anos. É natural que a vida sexual seja motivo de preocupação ao atingir a meia-idade., mas reserve um tempo para cuidar da saúde de seu aparelho reprodutor. A próstata merece especial atenção. Primeiro porque o câncer de próstata é a segunda maior causa de óbitos por câncer entre os homens brasileiros, perdendo apenas para o câncer de pulmão. Segundo, porque 80% a 90% dos homens apresentarão alargamento da próstata depois dos 40 anos, um processo natural, mas que pode gerar algumas inconveniências. O problema de alargamento da próstata traz menos complicações. Provavelmente, você não vai notar a transformação até que seu sono seja interrompido repetidas vezes para ir ao banheiro. Sinal de que sua próstata cresceu tanto que está amassando parte da uretra (canal por onde sai a urina). Daí a sensação de que a bexiga não esvazia e a falta de controle sobre o ato de urinar. Apenas mais uma inconveniência da idade com a qual se deve aprender a lidar. Tratamento da Andropausa Há milhares de anos os homens vem procurando fórmulas e poções mágicas para manter sua virilidade e até hoje em dia, em certas regiões da Ásia, é comum o uso de determinados "remédios" para melhora da virilidade, que até então sempre foi o foco principal do tratamento dos homens de meia-idade. A própria medicina chinesa emprega o pó do chifre do rinoceronte branco (que praticamente levou o animal à extinção), o pênis do tigre e outras coisas do gênero com o intuito de recuperar a virilidade. Várias culturas têm o hábito de comer testículos de animais assim como de se utilizar de plantas, que sem saberem, estas plantas contém fito-hormônios (hormonios vegetais como a Metoxi-isoflavona) com similaridade química com a testosterona. Há algumas décadas os médicos vinham prescrevendo Testosterona para pacientes com grandes perdas físicas como os queimados, doenças consumptivas e outras doenças em que havia necessidade de uso de um esteróide anabolizante, no caso a testosterona, e observou-se que em muitos homens os resultados no que se refere a disposição física, mental e sexual houve uma melhora excepcional. Com os avanços dos estudos de pesquisas em Endocrinologia chegou-se, hoje, ao uso de Androgênios que causem os menores efeitos colaterais possíveis. Tanto para os homens que ainda já apresentam os sintomas quanto para aqueles que desejam fazer a prevenção da Andropausa, se preocupando com uma melhor qualidade de vida, já existe a Terapia de Reposição Hormonal Masculina, que se tornou mais segura com a forma de aplicação -não mais por via oral ou injetável, mas por via transdérmica, através de gel, cremes ou adesivos cutâneos. Além disso é necessário fazer uma suplementação de vitaminas, sais minerais, oligoelementos, "smart drugs" para melhorar a atividade mental, antioxidantes e em especial determinados aminoácidos que ajudarão a liberar neurotransmissores cerebrais (melhorando o desinteresse sexual e pelas coisas da vida) e aumentar a massa muscular que se perde nessa fase da vida masculina. Com relação aos homens, que já passaram também a se preocupar com a longevidade com um perfeito aspecto estético, o que nós Médicos, temos centrado diz respeito a Andropausa, que hoje pode ser tratada, devido as recentes descobertas médicas, podendo qualquer homem manter e, até mesmo, voltar a ter energia, força física e mental e sua vida sexual completamente normal. O objetivo Médico agora é fazer o homem sentir-se e até mesmo parecer mais jovem. A medida que o homem envelhece os níveis da Testosterona (hormônio masculino), da Dehidroepiandrosterona (S-DHEA) e do Hormônio de Crescimento vão progressivamente diminuído. A Testosterona sofre uma queda em seus níveis sangüíneos a uma perda de cerca de 1% ao ano até chegar ao nível abaixo do limite inferior, ainda que dentro da faixa normal. A Andropausa ao contrário que ocorre com as mulheres, não traz o fim da fertilidade para o homem, porem passa haver uma redução dela devido a uma menor produção de espermatozóides. Também como nas mulheres, por volta dos 35-40 anos o homem também passa a ter uma maior predisposição para engordar e com a Andropausa essa tendência se agrava e esteticamente alguns homens passam também a apresentar perda de massa muscular, agora pela falta de atividade física e/ou exercícios e pela deficiência do hormônio masculino. O desejo sexual já não é mais o mesmo de antes, a qualidade da ereção do pênis torna-se insatisfatória, sua vida sexual passa também a refletir na sua disposição mental e para o trabalho. O déficit de Testosterona no cérebro leva-o a constantes episódios depressivos e sua vitalidade a cada dia se reduz. A Andropausa pode e deve ser tratada e o homem que faz o tratamento volta a ter a energia, força física e mental e vida sexual completamente normal, pois principalmente quando os níveis hormonais são restabelecidos o homem melhora o humor, acaba a irritabilidade, a depressão e volta a sentir vontade de ser novamente produtivo no seu trabalho e na sociedade . A dose de Testosterona a ser utilizada depende do quadro clínico de cada paciente, sendo importante também que se utilize de testosteronas que não sejam tóxicas ao fígado (ex. Mesterolona ou as de uso tópico em gel) e nem sofram o processo de aromatização (ex. Undecanoato de Testosterona). A Aromatização ocorre quando há elevação de uma enzima chamada Aromatase (presente principalmente no tecido gorduroso, especialmente aquele que se forma no abdomen do homem ao chegar a meia idade) e esta enzima começa fazer a transformação do hormônio masculino (Testosterona) em feminino (Estrógenos), responsáveis por uma série de sintomas e distúrbios no homem. Assim, muitas das vezes um homem está fazendo o uso de Testosterona (em uma forma química facilmente aromatizável) e os sintomas não melhoram, alem de começar apresentar ginecomastia (mamas), distribuição de gordura corporal mais do tipo feminina e outros sintomas. Por este motivo a TRH Masculina só deve ser feita por Médico-Especialista com grande experiência em hormônios. Como no tratamento feminino, ao procurar o Médico, o paciente será submetido a exames laboratoriais para ser ter uma visão geral do organismo e ser um parâmetro de a quantas estão os hormônios sexuais, da hipófise, da tireóide e das supra-renais. Verifica-se, inclusive, se há baixa nos precursores dos hormônios, dosa-se os níveis da Testosterona Total e Livre e faz-se uma avaliação de antígeno prostático (PSA Livre, Total e Complexado) para depois começar a terapia hormonal. Entre 30 e 60 dias o paciente já sente e apresenta melhora significativa. As contra-indicações de reposição hormonal são para os homens que apresentem o PSA alterado, hiperplasia benigna da próstata, câncer da próstata e pacientes com antecedentes de câncer prostático na família. Nesses casos todos as demais terapias do tratamento são aplicadas exceto a administração dos hormônios. A participação da esposa ou companheira no tratamento e até mesmo detectar os primeiros sinais da Andropausa são essenciais. Em casais que estão juntos desde jovens muitas mulheres podem observar essas alterações com mais facilidade e até mesmo uma simples observação sem conteúdo sexual pode ser importante: - o cobertor. O homem quando jovem, pelos altos níveis de testosterona, queixa-se do frio da mulher(devido aos estrógenos - hormônio feminino) que ao dormir procura se utilizar de um cobertor ou uma coberta, enquanto o homem quer estar com o ar condicionado ligado. Na meia-idade, agora o que ocorre é o inverso. Se a mulher não estiver fazendo TRH, quem mais sente calor é ela e o homem vai dormir de meias e procura uma coberta para dormir, devido a maior sensibilidade ao frio decorrente do menor nível de testosterona e em parte pela elevação dos níveis de hormônios femininos (Estrona e Estradiol) pois quando pela ação da já citada Aromatase, esta começa fazer a transformação do hormônio masculino em femininos (Estrona e Estradiol). Em homens com mais de 55 anos o médico também deve solicitar a dosagem desses hormônios femininos no homem. Durante o tratamento, em todos os pacientes em Terapia de Reposição Hormonal há um acompanhamento dos níveis hormonais e demais análises clínicas. É preciso ter controle inclusive das vitaminas e minerais para se chegar a um equilíbrio do organismo. Há algum tempo venho observando que os homens estão procurando mais a reposição hormonal. Aos poucos, estão tendo a "coragem" de ir ao Médico e fazer, inclusive, um tratamento preventivo. Os primeiros que aderirem à terapia viram os benefícios e já estão passando para os outros. Este artigo não pretende a prescrição ou indicação de medicamentos. Se você apresenta algum dos sintomas citados procure um Médico pois nada substitui uma consulta com um Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e especialmente a Terapia Ortomolecular tem que ser individualizada e só deve ser prescrita por Médico Especialista, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive Ortomoleculares como o Teste do Cabelo (Mineralograma)e outros através de sangue, urina e fezes. Dr. Rogério Alvarenga é Médico (CRM-RJ 23.389-0), Especialista em Medicina Ortomolecular. É também Endocrinologista e tem Título de Especialista em Nutrologia Médica pela AMB. É membro da Academia de Ciências de NovaYork ("The New Academy of Sciences" - USA) entre outras no exterior. Membro da ABESO(Associação Brasileira para Estudos da Obesidade) e outras. Membro-Fundador da SOMORJ-Sociedade de Medicina Ortomolecular do Estado do Rio de Janeiro.