sexta-feira, 31 de maio de 2013

DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO.

O cuidado com a saúde mental e física dos colaboradores por parte das organizações nunca foi tão importante. É por meio da prevenção que as empresas evitam as chamadas doenças ocupacionais. Elas são originadas por meia da condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a atividade do dia a dia. Doenças que desencadeiam exclusivamente em função do trabalho podem ser decorrentes de riscos químicos ou físicos. A intoxicação por metais pesados e a silicose (doença profissional mais antiga que se conhece e que se desenvolve em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos) são exemplos de enfermidades deste tipo. Existe um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral, mas que surgem com muito mais frequência em determinados tipos de atividade profissional. A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), por exemplo, são comuns em trabalhadores de teleatendimento, assim como os transtornos mentais são recorrentes em funcionários do setor comercial, financeiro e hospitalar – segmentos que exigem muito do profissional e causam estresse mais facilmente. No Brasil, até os anos 60, a única medida tomada perante os profissionais era com relação a acidentes do trabalho. A preocupação com doenças ocupacionais começou a ser tratada com mais seriedade em meados dos anos 70, onde a classe de médicos do trabalho começou a surgir em grande número por conta da demanda. O crescimento da indústria no país fez com que enfermidades relacionadas a agentes físicos, como ruídos, radiações e poeiras, ou decorrentes de agentes químicos, como solventes e benzeno, fossem cada vez mais frequentes. Nesta época, as doenças mais comuns eram decorrentes destes fatores e a maioria de indenizações provinham desta natureza. Quando a informática começou a se instalar nas empresas brasileiras, já no início dos anos 80, começaram a surgir outros tipos de doença como a Tenossinovite (atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso), relacionada a riscos ergonômicos e de postura. Já em 2000, as doenças de caráter psicossociais ficaram em evidência com a incidência de diversos transtornos mentais – o profissional foi cada vez mais exigido, incompatibilizando o exercício da função com a capacidade do cérebro e comportamento humano. “As causas físicas, químicas e biológicas são mais fáceis de serem evitadas de acordo com os mecanismos de proteção e prevenção coletiva, como exaustão, ventilação e isolamento. Com o advento do avanço das tecnologias houve um declínio de ocorrências vindas desta natureza”, aponta Dr. Mario Bonciani, vice-presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Para ele, a busca constante pelo aumento da produtividade bate de frente com a prevenção de adoecimentos como a LER/DORT. “Doenças deste caráter obrigam mudança de função, redução de exigência do trabalhador e alteração da conduta da organização perante seus colaboradores como um todo”, afirma. Existem dados estatísticos levantados pela Previdência Social que mostram que determinadas áreas desencadeiam mais certos tipos de doenças ocupacionais do que outras. No setor hospitalar, por exemplo, a incidência de LER/DORT, tuberculose, doenças de coluna e transtornos mentais são comuns. A empresa deve estar atenta aos mecanismos que existem na medicina e nas avaliações de ambiente de trabalho. Existem os recursos preventivos, que é a análise ergonômica – avalia as condições físicas do local -, e o exame médico, que também serve com ferramenta de prevenção. “Muitos médicos do trabalho encaram este exame como mera burocracia para a fiscalização do Ministério do Trabalho. Acho um erro brutal, pois o empresário está pagando pelo serviço e o médico deveria executar uma análise de qualidade com foco no tipo de adoecimento esperado no quadro daquela organização”, opina o vice-presidente da ANAMT. A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a empresa como para o trabalhador. São medidas simples, mas, que se usadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde. O profissional passa uma grande parcela da vida na empresa, então é necessário que tenha boas condições físicas e psíquicas de trabalho. “No campo das doenças mentais, é muito comum o descuido das pessoas. É um fator, à primeira vista, imperceptível, mas quando entram em um quadro depressivo, podem até acusar um cenário de irreversibilidade. Assumir um ritmo de trabalho agressivo é muito comum entre jovens, que pensam que são indestrutíveis”, relata Dr. Mario. Legislação A legislação trabalhista mudou muito nos últimos anos no sentido de impor um limite no ritmo de trabalho em determinadas atividades – vide o teleatendimento, com o uso de pausas e utilização dos recursos da ergonomia. Porém, é a legislação previdenciária que tem dado grande contribuição. A Previdência Social alterou, em julho de 1997, o pagamento de um tributo chamado Seguro de Acidente de Trabalho, em que foi incluso um aumento de até 100% desta taxa para empresas que não possuem condições devidas de trabalho. Já para aquelas que possuem ótimas condições, é feita a redução de 50% do mesmo tributo para a organização. Fonte: Doenças ocupacionais: quais são e como evitá-las | Portal Carreira & Sucesso

quinta-feira, 9 de maio de 2013

TIPOS DE EXTINTORES DE INCÊNDIOS.


TIPOS DE EXTINTORES




Objetivo
O principal objetivo deste Blog, é apresentar de uma forma simplificada, a construção e os principais tipos de extintores de incêndio presentes no mercado especializado, além de é claro, informar ao público leigo, qual a principal utilização de cada um destes extintores.

Origem 

Os primeiros extintores de incêndio surgiram por volta do século XVI, e revolucionaram a época por se mostrarem um aparelho compacto de e muita eficácia contra o fogo, muito embora os extintores de hoje sejem extremamente mais avançados do que os da época.

Classificações de um incêndio

Para melhor compreensão da origem ou propagação de um incêndio, o mesmo pode ser basicamente classificado em quatro classes :
  • Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
  • Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
  • Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
  • Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio
Aplicação dos extintores


Para incendios de classe A deverão ser selecionados extintores à base de água ou espuma.VEJA OS PRINCIPAIS:

  • EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA
Pressão Permanente


Não é provido de cilindro de gás propelente, visto que a água permanece sob pressão dentro do aparelho. Para funcionar, necessita apenas da abertura do registro de passagem do líquido extintor.
Para utilizá-lo basta Retirar o pino de segurança.Empunhar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e similares.

  • EXTINTOR DE ÁGUA
Pressão Injetada
A água é o agente extintor de uso mais comum. Usa-se o jato para o resfriamento e proteção de instalações a distância e para o enxarcamento de sólidos. Usa-se a água sob a forma de neblina para o resfriamento de superfícies líquidas; emulsificaçõeo de óleo; proteção de pessoas, estruturas, máquinas e equipamentos; diluindo (alcoois, amônia); e absorção do calor desprendido na combusão.
A água, contudo, não deve ser empregada em incêndios que envolvam: equipamentos elétricos energizados; materiais reativos com a água (carbonatos, peróxidos, sódio metálico, pó de magnésio, etc); e gases liquefeitos por resfriamento.Para usar o extintor:
a) retire a trava ou o pino de segurança;
b) empunhe firmemente a mangueira;
c) ataque o fogo, dirigindo o jato para a sua base.


  • EXTINTOR APLICÁVEL PARA UM INCÊNDIO CLASSE B
Para um incêndio classe “B”, usa-se espuma , pó comum, também chamado Pó BC, ou dióxido de carbono, também chamado gás carbônico ou CO², sendo o principal desses o pó comum.

Modo de usar: Aproxime-se com segurança do líquido em chamas, inverta a posição do extintor (de cabeça para baixo) e dirija o jato para um anteparo, de modo que a expuma gerada cubra o líquido como uma manta.
  • EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

O agente extintor pode ser o Bicarbonato de Sódio ou de Potássio que recebem um tratamento para torná-los em absorvente de umidade.O agente propulsor pode ser o Gás carbônico ou Nitrogênio. O agente extintor forma uma nuvem de pó sobre a chama que visa a exclusão do Oxigênio; posteriormente são acrescidos à nuvem, Gás carbônico e o Vapor de água devido a queima do Pó.
  • EXTINTOR APICÁVEL PARA UM INCÊNDIO CLASSE C
Para classe “C” empregam-se os mesmos extintores de pó e o gás carbônico, exemplificados na classe ''B''.

  • EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)‏
O Gás carbônico é material não condutor de Energia elétrica. O mesmo atua sobre o fogo, onde este elemento (eletricidade) esta presente. Ao ser acionado o extintor , o gás é liberado formando uma nuvem que abafa e resfria. É empregado para extinguir pequenos focos de fogo em líquidos inflamáveis (classe B) e em pequenos equipamentos energizados (classe C).Para Utilizar o extintor de Gás carbônico(Co2) basta:


  • _Remover o pino de segurança quebrando o lacre;
    _ Segurar o difusor com a mão direita e comprimir o gatilho da válvula com a mão esquerda;
    _ Acionar a válvula dirigindo o jato para a base do fogo;
    _ Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.

  • EXTINTORES DE PÓ MULTI-USO OU PÓ-ABC



Note que a etiqueta apresenta adequabilidade para as três classes de incêndio.



Determinando a Capacidade


O Corpo de Bombeiros utiliza a “capacidade de extinção” para determinar essa capacidade. Veja os exemplos á seguir :
Extintor de Água
Se escolhermos um extintor de água, que atende aos incêndios classe “A”, ele deve ter como capacidade de extinção 2 A¹.
Isto significa que o extintor deve ser capaz de extinguir, conforme testado e laboratório, um incêndio em 78 ripas com 600 mm de comprimento e espessura de 45 X 45 mm, montadas em 13 camadas. O extintor de água com capacidade de extinção 2A pode ser visto na próxima figura . Sendo que, o extintor escolhido deve trazer um selo esclarecendo essa capacidade.

Extintor de Pó

Escolhendo um extintor de Pó, próprio para as classes “B” e “C”, ele deve ter a capacidade mínima e extinção 20 B².
Isto significa que o extintor deve ser capaz de extinguir um incêndio conforme testado em laboratório, mantendo um tempo mínimo de descarga de 8 segundos, em um recipiente com 4,65 m² que contenha 245 litros de líquido inflamável. Para receber a letra C o extintor tem que ser submetido a teste normalizado de não condutibilidade de energia elétrica.
Assim como no caso anterior, ele deve possuir em sua etiqueta uma discriminação de sua capacidade de extinção.
Extintor de CO²



Se for selecionado o extintor de CO² (gás carbônico ou dióxido de carbono), ele deve ter capacidade 10 BC.Onde houver a possibilidade de ocorrer incêndios com a presença de energia elétrica deve ser escolhido extintor que possua a capacidade de “não transmitir a corrente”, isto é, apto para a classe “C”. O extintor de CO².

Cuidados com seu extintor de incêndio
  • Devem ser colocados em locais bem visíveis, longe do acesso de crianças e de fontes de calor e devem ter o acesso desobstruído;
    Devem estar carregados e prontos a funcionar.
  • Os restantes só podem ser usados uma vez.
Cada extintor, de cor vermelha, deve possuir uma etiqueta que:

  • indique o mês e o ano de manutenção;
  • identifique a pessoa ou entidade responsável pela manutenção;
  • que assegure que a recarga foi efectuada.
Utilizar correctamente um Extintor de Incêndio pode salvar vidas, extinguir o fogo nascente ou controlá-lo até à chegada dos bombeiros. Use-o com segurança e inteligência.