quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Depressão maior ou transtorno depressivo reativo?

 O termo depressão tem sido fartamente utilizado pelos leigos para descrever diversas situações de desconforto emocional, nem sempre de forma precisa. Mesmo quando adequadamente utilizado ele abrange uma enorme variedade de situações psicológicas, tornando difícil sua adequada delimitação. O termo se refere a estados que vão desde ligeiras reações a certos eventos vivenciais até à verdadeira doença depressiva, chamada depressão maior, que constituía um dos aspectos clínicos da antigamente denominada psicose1 maníaco depressiva, hoje chamada transtorno bipolar do humor.
1 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
O  que é depressão?
O termo depressão tem sido fartamente utilizado pelos leigos para descrever diversas situações de desconforto emocional, nem sempre de forma precisa. Mesmo quando adequadamente utilizado, ele abrange uma enorme variedade de situações psicológicas, tornando difícil sua adequada delimitação. O termo se refere a estados que vão desde ligeiras reações a certos eventos vivenciais até à verdadeira doença depressiva, chamada depressão maior, que constituía um dos aspectos clínicos da antigamente denominada psicose1 maníaco depressiva, hoje chamada transtorno bipolar do humor. As diferenças entre ambas não são apenas quantitativas, mas também qualitativas. Enquanto os transtornos depressivos reativos correspondem a um humor triste superficial, motivados por algum acontecimento desastroso (real ou suposto), o qual pode ser afastado, ainda que momentaneamente, a depressão maior corresponde a uma tristeza profunda e corporalizada (manifestada não só no afeto depressivo, mas também no tom da voz, no brilho dos olhos, na lentificação da motricidade e dos ritmos fisiológicos, em deficientes secreções hormonais, em atividade imunológica diminuída, etc.) que acontece inclusive quando tudo está indo muito bem e que não pode ser voluntariamente suspensa, ainda que por breves instantes.
Um professor reativamente deprimido, por exemplo, talvez consiga deixar sua tristeza fora da sala enquanto dá a sua aula e pegá-la de volta quando tiver terminado sua aula. O deprimido de uma depressão doentia não consegue fazer isso. Enquanto a primeira é apenas uma reação psicológica e demanda tratamento psicoterápico, a segunda é uma verdadeira doença que requer tratamento medicamentoso.
Quais são as causas e os sintomas2?
Nas causas das depressões maiores é muito nítida a influência da genética, mas mesmos nas outras o fator hereditário tem importância, embora menor. Quanto a sintomas2, eles variam em intensidade e modalidade nas diferentes formas de depressão, mas no geral compreendem:
·         Estado de ânimo triste, desânimo, fadiga3 fácil e/ou irritação.
·         Incapacidade para sentir prazer nas atividades cotidianas.
·         Insônia ou excesso de sono.
·         Diminuição do apetite e perda de peso.
·         Baixa autoestima e sentimento injustificável de culpa.
·         Dificuldades de concentração.
·         Lentificação dos movimentos.
·         Isolamento social.
·         Desesperança e impotência4 pessoal.
·         Ideação sobre morte e suicídio.
Do ponto de vista do tratamento, as medicações antidepressivas, fartamente receitadas, têm pouca ação sobre as depressões reativas, mas agem muito bem nas outras.
Quais são os principais tipos de depressão?
·         Depressões reativas: são estados entristecidos de humor que se instalam à raiz de eventos dolorosos, como divórcio, separação dos pais, morte de pessoa chegada, doenças ou acidentes graves em si próprio ou em membro da família, abuso ou abandono, perda do emprego, isolamento, mudanças ambientais bruscas, término de namoro, reprovação escolar ou em concursos, desastres econômicos, etc. Em geral, as depressões reativas são de duração e intensidade proporcionais aos acontecimentos desencadeantes e respondem em certa medida aos esforços alentadores das demais pessoas ou do ambiente. Embora possam afetar diversas funções psicológicas, como o sono e o apetite, por exemplo, geralmente não chegam a comprometer mais profundamente o funcionamento orgânico.
·         Depressões neuróticas: são estados entristecidos de humor de duração prolongada, de maior ou menor intensidade e de qualidade diferente da tristeza reativa e que geralmente se acompanham de outros sintomas2 neuróticos. Essas depressões podem ser chamadas de endorreativas porque elas tanto dependem de fatores interiores do paciente, quanto de ocorrências ambientais. No entanto, nelas não há adequação nem uma exata proporção entre os acontecimentos objetivos e as reações depressivas porque aqueles são vivenciados de maneira simbólica, alterada, nem sempre objetiva, e assumem significados diferentes do normal. As depressões neuróticas em geral pioram à tarde e à noite e melhoram pela manhã, ao contrário das depressões endógenas.
·         Depressão maior: uma tríade de sintomas2, sempre presentes, caracteriza a depressão maior ou endógena:
1.     Tristeza profunda.
2.     Inibição psicomotora5.
3.     Lentificação dos ritmos fisiológicos.
Como correlatos desses sintomas2, nelas ocorrem, além dos sintomas2 gerais, uma completa anedonia6 (perda de prazer nas atividades diárias); diminuição da capacidade de raciocinar, concentrar e tomar decisões; total abolição do interesse sexual; isolamento social e ideias (e às vezes consecução) de suicídio. Essas depressões se acentuam pela madrugada e o paciente está pior pela manhã que à tarde. Em geral elas coexistem com episódios inversos, de hiperforia7. Dentre os vários fatores causais da depressão maior sobrelevam em importância as alterações dos neurotransmissores cerebrais, notadamente da serotonina. Por isso, o tratamento dela é feito por meios físicos, através de medicamentos ou de eletroconvulsoterapia (eletrochoque). Essas depressões podem cursar com sintomas2 psicóticos como delírios e/ou alucinações, congruentes com temas depressivos.
Há, ainda, depressões que ocorrem em condições especiais. Embora valha para elas as mesmas observações feitas para as depressões em geral, elas parecem ter um condicionante especial nessas condições. As principais delas são as depressões pós-parto, as depressões na gravidez8, as depressões dos idosos, etc.
ABC.MED.BR, 2012. Depressão maior ou transtorno depressivo reativo?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/psicologia..47.psiquiatria/324185/depressao-maior-ou-transtorno-depressivo-reativo.htm>. Acesso em: 31 out. 2012.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Anvisa publica lista de alimentos com alto teor de sódio. Biscoito de polvilho e queijo branco estão entre eles




Anvisa publica lista de alimentos com alto teor de sódio. Biscoito de polvilho e queijo branco estão entre eles
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo máximo de 2 gramas (g) de sódio por dia. Um pacote de biscoito de polvilho de 100 g possui, em média, mais da metade de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia. É o que aponta um estudo divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O hambúrguer bovino também apresentou um alto teor de sódio: na média 701 mg de sódio para cada 100 g de produto. Isso significa que um pedaço de carne de hambúrguer (cerca de 80 g) é responsável por mais de ¼ do total de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia.
O estudo da Anvisa também analisou os teores de sódio nos queijos. Uma amostra do queijo parmesão apresentou o maior valor absoluto de sódio, entre todas as 500 amostras da pesquisa, e atingiu a marca de 3052 mg do nutriente para cada 100 g do produto. Em segundo lugar, ficou a versão ralada do queijo parmesão. Neste caso, em uma das amostras, o teor de sódio encontrado foi de 2976 mg para cada 100 g de produto. A média de sódio no parmesão foi de 1402 mg a cada 100 g de produto. No caso do parmesão ralado, esse valor sobe para 1981 mg, valores muito superiores à média de sódio nos demais tipos de queijo analisados.
Outro ponto avaliado pela pesquisa foi a variação do teor de sódio entre as diversas marcas de um mesmo alimento. Neste quesito, os queijos minas frescal, parmesão e a ricota fresca lideraram a lista. Essa variação na quantidade de sódio entre as diversas marcas reafirma a necessidade dos consumidores de observarem os rótulos dos alimentos industrializados.
A média do teor de sódio no macarrão instantâneo ficou em 1798 mg para cada 100 g do alimento. Esse valor está dentro do pactuado, em abril de 2011, entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nesses alimentos. O acordo prevê o valor máximo de 1920,7 mg de sódio para cada 100 g de macarrão instantâneo. Entretanto, o estudo da Agência também detectou problemas. Em termos de valor absoluto, o valor máximo de sódio encontrado em uma amostra de macarrão instantâneo foi de 2.160 mg para cada 100g de alimento, valor maior do que o acordado entre as indústrias e o Ministério da Saúde. Vale lembrar que, neste caso, já está contabilizada a quantidade de sódio presente do tempero pronto que acompanha esses alimentos.
O consumo excessivo de sódio é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, tais como cardiopatias, obesidadeneoplasiasdiabetes mellitus, entre outras. “Se atingíssemos a meta da OMS seria possível reduzir em 15% os óbitos por acidente vascular cerebral (AVC) e em 10% os óbitos porinfarto”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares.
Algumas orientações para reduzir o sal na dieta:
  • Além de observar o rótulo dos alimentos industrializados, a Anvisa orienta que o consumidor experimente os alimentos antes de adicionar mais sal.
  • Diminuir gradativamente o sal nos alimentos. O paladar se adapta à redução gradual da quantidade de sal nos alimentos, por isso, isso não vai afetar a percepção do sabor dos alimentos.
  • Lembrar que alimentos frescos sempre têm menos sal. Por isso, é necessário equilibrar as refeições com saladas e frutas.
  • A população deve utilizar outros temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. “A redução do consumo de sal pode ser iniciada com atos simples, como a retirada do saleiro da mesa”, complementa Álvares.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2001, 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foi resultado de doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, o aumento dapressão arterial no mundo é o principal fator de risco de morte e o segundo de incapacidades por doenças cardíacas, acidente cérebro vascular e insuficiência renal.
Dados do IBGE indicam que, em 2009, uma em cada três crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos estava com sobrepeso, sendo que a obesidade atingiu 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas. Durante o período de 1974 a 2009, a prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e de 7,6% para 19,4% no sexo feminino. Nesse mesmo período, osobrepeso na população adulta masculina passou de 18,5% para 50,1%, enquanto que na feminina foi de 28,7% para 48%.
Veja a íntegra do estudo da Anvisa em:
Fonte: Anvisa 
NEWS.MED.BR, 2012. Anvisa publica lista de alimentos com alto teor de sódio. Biscoito de polvilho e queijo branco estão entre eles. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/322800/anvisa-publica-lista-de-alimentos-com-alto-teor-de-sodio-biscoito-de-polvilho-e-queijo-branco-estao-entre-eles.htm>. Acesso em: 18 out. 2012.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Síndrome do comer noturno

Síndrome do comer noturno

Síndrome do comer noturno
O que é a síndrome do comer noturno?
A síndrome do comer noturno é uma alteração mista entre transtorno do sono e transtorno do humor. Tipicamente, os pacientes comem à noite mais da metade das calorias totais que usam ingerir nas 24 horas, mas mesmo pacientes que comem normalmente durante o dia podem ter o transtorno. Às vezes, eles comem à noite numa espécie de estado sonambúlico, durante o qual “atacam a geladeira” e depois de acordados não se lembram do que fizeram. Depois de comerem, podem pegar no sono novamente e voltar a acordar uma ou mais vezes durante a noite, só conseguindo voltar a dormir se comerem novamente. Pela manhã, perdem o apetite e alimentam-se pouco, o que pode gerar um estado de fraqueza, mudança de humor e ansiedade ao longo do dia.
A tríade sintomática característica desta síndrome foi inicialmente descrita como:
  1. Hiperfagia.
  2. Insônia.
  3. Inapetência durante o dia.
Quais são as causas da síndrome do comer noturno?
Não há uma causa específica estabelecida. Ao contrário de muitas condições psicológicas, aqui não há uma tendência genética para o aparecimento desta condição. A síndrome do comer noturno envolve alterações da química cerebral, do hormônio melatonina (hormônio que regula o sono) e da leptina (proteína que suprime o apetite), entre outros.
Quais são os sinais e sintomas da síndrome do comer noturno?
A síndrome do comer noturno é caracterizada por excessos alimentares que geralmente ocorrem pela madrugada, longe da censura das demais pessoas, acompanhados de perda do controle e de sentimentos posteriores de culpa.
Como o médico diagnostica a síndrome do comer noturno?
Os pacientes com síndrome do comer noturno em geral ingerem à noite uma quantidade de alimento maior do que durante o dia, com preferência por alimentos gordurosos e ricos em carboidratos. Apresentam também uma piora de humor à noite.
Como o médico trata a síndrome do comer noturno?
Não existe um tratamento específico para a síndrome do comer noturno. Indica-se psicoterapia cognitivo-comportamental e medicações para corrigir a insônia e melhorar o humor. Enquanto o transtorno não seja corrigido, uma providência pode ser deixar à mão, durante a noite, opções alimentares leves, como gelatinadiet, por exemplo.
Como prevenir a síndrome do comer noturno?
  • Alimente-se adequadamente durante o dia.
  • Faça atividades físicas regulares e tenha hábitos de vida saudáveis.
  • Cuidado com as dietas restritivas, porque elas podem aumentar a fome noturna.
Como evolui a síndrome do comer noturno?
A síndrome do comer noturno pode levar à obesidade e ao diabetes tipo 2 e às suas possíveis complicações.
ABC.MED.BR, 2012. Síndrome do comer noturno. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/psicologia..47.psiquiatria/321225/sindrome+do+comer+noturno.htm>. Acesso em: 10 out. 2012.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que é compulsão alimentar?


O que é compulsão alimentar?

O que é compulsão alimentar?
O que é compulsão alimentar?
O indivíduo com compulsão alimentar come de cada vez uma quantidade de alimentos maior do que a que lhe é necessária e “belisca” com frequência, mesmo quando não está com fome, ou se sente desconfortável e culpado por comer exageradamente. A pessoa que tem episódios de compulsão alimentar não necessariamente está com muita fome ou está há muito tempo sem comer, mas não consegue controlar a tendência de comer.
Este transtorno pode ser encontrado em todas as idades, classes sociais e em ambos os sexos. A quarta edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) trata a compulsão alimentar como transtorno, não como doença. Alguns autores consideram que a compulsão alimentar é um componente da bulimia, mas outros acentuam uma diferença significativa: na bulimia, após a ingestão exagerada de alimentos, o sujeito procura compensar a quantidade ingerida e perder peso; na compulsão alimentar isso não acontece. Ao contrário dos indivíduos com bulimia, os compulsivos não procuram vomitar depois de comer exageradamente ou fazer exercícios para queimar as caloriasque ingeriram em excesso e não têm, como os bulímicos, grandes variações de peso. Eles frequentemente engordam e permanecem com peso acima do normal.
Quais são as causas da compulsão alimentar?
A compulsão alimentar não tem uma causa específica reconhecida. Sabe-se que o mecanismo de saciedade é regulado pelo hipotálamo e imagina-se que possivelmente haja um transtorno nesse mecanismo. Em geral, compulsão alimentar está associada a sentimentos de ansiedade e depressão, mas pode também acontecer nos indivíduos bipolares e naqueles com transtornos da personalidade que apresentam comportamentos de excesso em outras áreas, como beber, fumar, jogar, comprar, usar drogas, etc.
Não se pode deixar de ter em conta que a relação que estabelecemos com a alimentação ao longo da vida depende de fatores genéticos, sociais, educacionais e culturais. Assim, as causas do Transtorno de Compulsão Alimentar parecem ser multifatoriais.
Quais são os sinais e sintomas da compulsão alimentar?
A compulsão alimentar é uma situação em que a pessoa experimenta uma irresistível tendência de comer, mesmo não estando com fome ou experimentando mal-estar ou sentindo vergonha e culpa por essa conduta. Esse transtorno pode manifestar-se de forma contínua ou ter períodos de exacerbação cíclica. Algumas características que acompanham o transtorno são:
  • Comer sozinho e comer depressa.
  • Comer por descontrole, não por prazer.
  • Comer todo tipo de alimento e não só os mais gordurosos ou os carboidratos.
  • Ingerir uma grande quantidade de comida, mesmo quando não há fome.
  • Comer mesmo quando se sente desconfortável com esse ato.
  • “Lambiscar” mesmo não tendo fome, enquanto tiver comida disponível.
  • Esconder o hábito de comer, por vergonha. Comer às escondidas.
  • “Assaltar” a geladeira, à noite.
  • Comer em excesso nas situações de estresse.
  • Mostrar descontentamento com seus hábitos, sem poder, no entanto, evitá-los.
  • Mostrar descontentamento com sua aparência física e peso.
Como o médico diagnostica a compulsão alimentar?
diagnóstico deve ser feito por meio de uma história clínica que tenha especial atenção para com as características dos sintomas. Geralmente o próprio paciente se queixa de uma invencível compulsão a comer, mesmo não estando com fome e se angustiando com isso. O transtorno pode apresentar-se de maneira continuada, mas geralmente mostra períodos de maior ou menor intensidade. O transtorno deve ser diferenciado de outros distúrbios alimentares parecidos, como a bulimia, o que se pode fazer observando as características especiais da doença.
Como o médico trata a compulsão alimentar?
Não há um tratamento específico para esse transtorno. Como frequentemente ele está associado a problemas psíquicos (ansiedadedepressãobipolaridade, etc), o tratamento psicológico/psiquiátrico é indicado (tranquilizantes, antidepressivos, controladores do humor, aconselhamento e terapia familiar, grupos de apoio, terapia de grupo, aconselhamento alimentar). Os tratamentos medicamentosos apregoados como “específicos” quase sempre são ineficazes. Eventuais complicações (excesso de pesopressão alta, etc) devem ser tratadas com os meios específicos.
Como prevenir a compulsão alimentar?
Se não for possível evitar a compulsão alimentar, procure pelo menos torná-la “mais saudável”:
  • Não fique sem se alimentar por um período muito longo.
  • Procure comer devagar, mastigando bem os alimentos.
  • Detenha-se no sabor dos alimentos. Saboreie cada colherada com prazer.
  • Coma uma salada antes de cada refeição, isso aumenta a saciedade.
  • Pense que se alimentando menos você irá se sentir mais bem disposto.
  • Procure fazer caminhadas, ler ou realizar alguma coisa que lhe dê prazer.
  • Procure incluir frutas, legumes e verduras na sua alimentação.
  • Procure manter horários regulares para se alimentar.
Como evolui a compulsão alimentar?
As pessoas que têm compulsão alimentar podem ter complicações graves da saúde física.
ABC.MED.BR, 2012. O que é compulsão alimentar?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/psicologia..47.psiquiatria/321090/o+que+e+compulsao+alimentar.htm>. Acesso em: 4 out. 2012.